terça-feira, 25 de maio de 2010

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Embora o constante crescimento das desigualdades sociais em nosso planeta chegue a ter níveis alarmantes, pode-se ter o alívio de se saber que está diariamente é procurado combater a miséria que assola milhares pessoas no mundo. Hoje destacamos um importante órgão com tal objetivo.


O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é uma das 18 agências das Nações Unidas cujo objetivo é promover o desenvolvimento dos países e eliminar a pobreza do mundo. Estando presente em mais de 166 países, o PNUD realiza estudos e relatórios referentes ao desenvolvimento humano sustentável e as condições de vida das populações, assim como também realiza projetos para melhorar essas condições de vida. O PNUD trabalha juntamente com os governos, iniciativas privadas e com a própria sociedade em si em busca do fortalecimento da capacidade de fornecer acesso aos recursos humanos, técnicos e financeiros aos países membros. O PNUD atua no Brasil há mais de 40 anos, sendo seus principais focos aqui são: a modernização do Estado, o combate à pobreza e à exclusão social, a conservação ambiental e uso sustentável de recursos naturais.

Uma de suas mais conhecidas realizações é a elaboração do Índice de Desenvolvimento Humano, uma medida comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e expectativa de vida, sendo os valores destes utilizados no cálculo em si. Desde 1993, o PNUD anualmente revela as estatísticas do IDH em seu Relatório de Desenvolvimento Humano, sendo que os países da ONU são classificados com base nessa medida. O Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) em si também é outra de suas maiores realizações. Trata-se de uma publicação anual realizada pelo PNUD trás além dos mais recentes valores do IDH, promove o debate de temas relativos ao desenvolvimento humano, sendo que todo ano há uma temática diferente. O último RDH publicado, por exemplo, é intitulado Ultrapassar Barreiras: Mobilidade e desenvolvimento humanos, o qual traz uma reflexão referente à questão da migração no mundo.

Para saber mais sobre o PNUD, você pode acessar a sua página da Internet em: http://www.pnud.org.br/home/
Futuramente serão realizadas mais postagens, aprofundando questões relacionadas à PNUD.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O Bicho

Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa;
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

Manuel Bandeira


Este poema, de 1947, ilustra uma situação presente no dia-a-dia de muitas pessoas, onde estas têm de se alimentar de restos de comida, alimentos indesejados por outras pessoas que provavelmente pertencem a uma classe social superior, com mais oportunidades e com certeza com mais dinheiro.

Repare que no último trecho Manuel ilustra um processo de gradação, onde ele reduz o ser humano a praticamente nada, a algo inferior a um rato, deixando evidente o jeito como essas pessoas miseráveis são tratadas, como algo insignificante.

É muito doloroso refletir sobre essa realidade porque ela nos ínsita um dos piores sentimentos humanos, o de pena. Mas será que essas pessoas teriam um jeito de sair dessa realidade cruel? A resposta é não, pois em uma sociedade capitalista o que se valoriza é o dinheiro e não o sofrimento de alguém. Pessoas continuarão mendigando por um pedaço de pão, e morrendo de fome enquanto a sociedade não entender que elas não são inferiores a ratos, são gente como a gente.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Charge da Semana

A charge desta semana satiriza o nome do conhecido aparelho da Apple, o iPhone, trazendo uma interessante referência às desigualdades sociais.


De fato, existem inúmeros exemplos de tecnologias ao nosso redor que conseguem facilitar a nossa vida e torná-la mais proveitosa. Mas estas tecnologias, apesar de todas as suas incríveis funcionalidades, não trazem benefícios para toda a população, afinal, não são todos que possuem acesso a estas tecnologias. Relembrando a questão do consumismo, já tratada anteriormente, enquanto muitos de nós usufruímos destas tecnologias, às vezes de maneira compulsiva, muitas pessoas não só nem imaginam que estas possam existir, afinal, muitas vezes chegam a lhes faltar muitos dos elementos básicos para a sobrevivência.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Redes sociais ajudam a combater as desigualdades

19/05/2010 16h20 - Atualizado em 19/05/2010 16h20

Rio de Janeiro, 19 maio (EFE).- As redes sociais da internet e outras plataformas virtuais ajudam a combater as desigualdades, assinalaram hoje políticos e especialistas que participam do terceiro Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade, no Rio de Janeiro.

O britânico Lucien Tarnowski, que obteve o título de Jovem Líder Global no Fórum EconômicoDavos, ressaltou a importância dos "meios de comunicação sociais" e as oportunidades que estes oferecem.

"Os blogs e plataformas virtuais como Twitter e Orkut são formas de comunicação muito potentes", assegurou Tarnowski, que acrescentou que este tipo de iniciativa facilita o acesso à informação e à educação.

"Nunca antes os jovens tinham tido voz em assuntos tão importantes", afirmou o criador da BraveNewTalent, uma plataforma virtual que conecta jovens com empregadores através de uma rede social que facilita a comunicação "em múltiplas direções e com muitas pessoas".

Tarnowski defendeu a capacidade dos meios sociais na hora de introduzir uma "mudança fundamental" na estrutura pouco sustentável do mundo atual e, assim, romper a brecha que divide países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento.

"Realmente acho que essa geração de jovens é uma geração de líderes capazes de mudar as coisas", acrescentou.

O gerente de comunicação da Petrobras, Gilberto Puig, também reconheceu a importância das novas plataformas de comunicação nas empresas.

"A falta de comunicação é a origem da falta de sustentabilidade", assegurou Puig, que acrescentou que sociedades e empresas "devem migrar para as redes sociais porque a comunicação bilateral tradicional já não serve".

Muitas empresas grandes seguiram o exemplo de seus clientes, sobretudo dos mais jovens, e criaram seus próprios perfis em plataformas sociais na internet para se conectar com eles.

O fórum, que termina amanhã, também abordou o aspecto socialmente crítico da comunicação e a necessidade de democratizar os meios.

Por sua vez, a indígena guatemalteca Rigoberta Menchú, Prêmio Nobel da Paz, criticou a perda da "dimensão social" nas atividades dos Governos, empresas e meios de comunicação.

Nesse sentido, a ativista pelos direitos humanos advertiu sobre a necessidade de reagir ante os efeitos da crise global e pediu uma reflexão, individual e coletiva, sobre a situação.

"Há um excesso de materialismo que devemos combater, e os meios de comunicação podem fazer muitíssimo", assegurou Menchú, que defendeu uma comunicação "ao serviço do espírito humano, da sociedade e das pessoas".

"A diferença não vai seguir sendo os espectadores, mas os construtores: é preciso se arriscar!", concluiu. EFE

http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/05/redes-sociais-ajudam-a-combater-as-desigualdades.html


Comentário sobre a reportagem:

Conforme a reportagem a tecnologia que temos presente na sociedade ajudou e muito que os jovens começassem a ter conhecimento de muitas coisas que até então eram restritas para parte da população. Jovens que utilizam da internet, para usufruir de redes sociais, ou então para se manter informado sobre diversos assuntos, estes por meio da internet estão acumulando uma bagagem cultural que os permitirá levar o desenvolvimento que o seu país precisa, estes jovens podem trazer uma mudança para a economia do país levando países em fase de desenvolvimento para ser países desenvolvidos. As redes sociais tem uma grande parcela, pois além de levar diversos tipo de informação, deixa o jovem em contato com pessoas de todo o mundo isso o ajudará na sua vida profissional.

terça-feira, 18 de maio de 2010

A desigualdade no país mais rico do mundo

Os EUA são o país mais rico do mundo atualmente, exercendo um papel quase hegemônico no cenário global. No entanto, essa riqueza não está tão bem distribuída quanto aparente nos meios de comunicação presentes em nossas vidas.
No início de milênio o país vem enfrentando diversas dificuldades internas e uma das mais preocupantes no cenário atual é a desigualdade crescente. Para se ter uma noção, a última grande pesquisa realizada sobre o tema mostra que: os 10% mais pobres já constituíam 1,9% da população e os 20% mais pobres 5,4% da população total. Embora a taxa ainda seja pequena, se tratando de um país como os EUA se trata de uma situação alarmante. Segundo o importante jornal Financial Times a desigualdade nunca esteve tão grande em toda história do país, até durante a grave crise de 1929, que praticamente destruiu a economia da grande maioria dos países a desigualdade não era tão grande.
Segundo John Plender, colunista do referido jornal, a renda dos mais pobres cresceu 1,3% ao ano, enquanto dos mais ricos cresceu 200%. Ele ainda afirma que as desigualdades aumentaram também graças a política de redução de impostos para os mais ricos implantadas desde o governo do presidente Reagan (antes a tributação favorecia os mais pobres) e ampliada no governo de Barack Obama, está gerando um aumento ainda maior desse desnível.
Após a década de 80, o país vivenciou um período de crescimento estável e com baixa inflação, o que dava a aparência de estabilidade. Todavia, as parcelas menos favorecidas continuaram a contrair dívidas muitas vezes impagáveis, em que as parcelas chegaram a ser maiores que o próprio rendimento dessas famílias, levando muitas a perderem seus domicílios e acarretou na grave crise enfrentada pelo país nesses últimos anos.

Fonte: Apostila Positivo: Mundo globalizado e conflitos mundiais.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Charge da Semana

A sociedade pode ser dividida em diversos níveis ou classes sociais com base na renda que os indivíduos desta sociedade possuem. Características específicas para cada uma destas classes podem ser atribuídas. A charge desta semana brinca um pouco com este aspecto. Se prestar atenção nela, você facilmente poderá descobrir o caráter humorístico dela.

Uma reflexão que pode ser realizada tendo esta charge em questão se refere aos professores. Os professores, os profissionais responsáveis pela educação tendem a ser muito desvalorizados em nossa sociedade. Com as condições em muitos deles realizam seu ofício, não é de se esperar que, conforme representado na charge, muitos professores pertençam às classes mais inferiores da sociedade.

Embora não seja uma questão como a fome ou a miséria, ainda assim poderíamos considerar esta situação como um exemplo das desigualdades sociais. Se compararmos um político com um professor, o que podemos observar? O político ganha salários altos e trabalha em excelentes condições, sendo que muitos deles contribuem com quase ou absolutamente nada para sociedade, muitas até mesmo assaltando ela através dos esquemas de corrupção. O professor, por outro lado, normalmente ganha pouco trabalhando exaustivamente em condições que na maioria das vezes podem chegar a ser precárias, sendo estes encarregados de educar as futuras gerações que construirão a sociedade no futuro. Lamentavelmente, está é a realidade em que se encontra nosso país, onde a educação que seria um dos principais meios de construir uma sociedade melhor e reverter o quadro das atuais desigualdades acaba ficando em segundo plano.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Charge da Semana

A charge que trouxemos esta semana exemplifica a situação da distribuição da renda não só em nosso planeta, mas principalmente no Brasil:


A imagem nos mostra um grande acúmulo de pessoas numa das extremidades de uma tábua que está localizada na ponta de um precipício. Na outra extremidade da tábua, há um homem bem vestido levando um carrinho de mão cheio de dinheiro. Esta situação retrata o fato de que a maior parte da renda está concentrada nas mãos de poucas pessoas. E aprofundando-se na situação da charge, podemos pensar que quando o homem que está levando o carrinho de mão sair de cima da tábua, o equilíbrio dela irá acabar e todas aquelas pessoas que estão agrupadas na outra extremidade irão cair no precipício. Isto nos mostraria como a grande maioria da população sai prejudicada por causa desta má distribuição da renda.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Doenças dependentes das condições socioeconômicas do ser humano

A esquistossomose é uma verminose que infecta mais de 200 milhões de pessoas em diversas partes do mundo. Os esquistossomos podem ser encontrados em países Africanos, alguns dos países do Oriente Médio, nas Antilhas e na América do sul (Brasil e Venezuela).

No Brasil a doença ocorre em ambientes em que a população tem aspectos sociais e moram em ambientais muito precários, por isso as pessoas têm que tomar algumas precauções. Como evitar o contato com caramujos portadores das formas larvais dos esquistossomos, evitar que fezes sejam depositadas no solo, assim evitando que os ovos cheguem até a água, liberando miracídios. Nesse último exemplo que se estabelece o ponto fundamental do texto e apenas pode ser resolvida com um eficiente saneamento básico. Precário e sem instalações adequadas às casas sem redes de água e esgoto. As prefeituras têm que investir em saneamento básico, algo que nem precisaria mais se discutir, porém muitas residências das periferias de grandes cidades e até do interior ainda não possuem saneamento básico. Com um saneamento básico bem planejado, com sistemas de água e esgoto impedem que fezes sejam lançadas no solo e assim inibe a disseminação da doença. As crianças estão mais sujeitas a esquistossomose, pois brincam em lugares alagadiços e se não forem bem orientadas podem pegar essa doença facilmente.

Outras doenças causadas por contaminação da água e que as pessoas que moram em locais mais pobres estão sempre em contato com seus agentes causadores, algumas destas doenças são: disenteria, amebíase, cólera, entre outras.As formas de contágio com a amebíase e da disenteria são parecidas com a da esquistossomose, a doença apenas ocorrerá se o indivíduo entrar em contato com a água contaminada ou fezes.

Essas precárias condições de moradia que junto com a falta de informação é o caminho para que tantas doenças estejam tão próximas do ser humano.


Referências bibliográfias: apostila positivo - biologia (parasitologia)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Conheça a o Coeficiente de Gini

Números podem ser usados para poder exemplificar e comparar características. Números podem nos revelar a quantidade de habitantes, as dimensões e situação econômica de uma cidade, o quanto um país produziu/cresceu/destruiu/etc. em determinado período, quanto de área de especifica vegetação há em uma certa região, entre outros tipos de informações. Inclusive as desigualdades sociais.

O Coeficiente de Gini, criado em 1992 pelo estatístico, demógrafo, sociólogo e matemático italiano Corrado Gini, é um parâmetro internacional cujo objetivo medir a desigualdade na distruibuição de renda entre os países, embora seja para medir desigualdes em distribuições em geral, por exemplo, de riquezas ou pobreza relativa. Ele é constituido pela variação entre 0 e 1. O zero corresponderia à uma perfeita igualdade na distribuição da renda, enquanto o um corresponderia à uma completa desigualdade na distribuição de renda. Seguindo esta idéia, uma região com um coeficiente bem próximo a zero teria uma melhor distribuição de sua renda entre a população, ao contrário de uma região que tem o seu coeficente próximo a um. Os coeficientes propriamente ditos são represetandos em pontos percentuais, isto é, são expressos numa unidade que indica o valor absoluto da diferença entre percentagens. O coeficinte de Gini também pode ser expresso em porcentagem, sendo este chamado de Índice de Gini. Essa porcentagem pode ser obtida multiplicando o coeficinte de Gini por 100.

O cálculo deste coeficinte é baseado na Curva Lorenz, um tipo de gráfico utilizado para representar a distribuição relativa de uma variável numa característica determinada, por exemplo: o conjunto de pessoas de uma região ou país. Tendo como base essa curva, ainda são utilizadas outras fórmulas mais complexas para se obter o resultado final. Para o cálculo, são necessários os valores da proporação acomulada váriavel da população e a proporação acomulada váriavel da renda.

Para você ter uma idéia, abaixo se encontram os valores do Gini de alguns países:

  • Brasil: 0,544 (2008)
  • Paraguai: 0,568 (2008)
  • Argentina: 0,49 (2007)
  • China: 0,47 (2007)
  • Alemanha: 0,27 (2006)
  • México: 0,479 (2006)
  • Noruega: 0,25 (2008)
  • Portugal: 0,385 (2008)
  • Estados Unidos: 0,45 (2007)
  • França: 0,327 (2008)

Como pode ser visto, o Brasil tem um valor aproximado de 0,544, sendo um número consideravelmente alto. Para efeitos de comparação, obseve a Namíbia, um dos países com valor mais alto neste coeficiente: 0,707. Ainda pode-se observar nesta tabela como chega a ser significante a diferença do Brasil comparado com os países desenvolvidos e até mesmo com países vizinhos como a Argentina, por exemplo.

Fontes:http://www.suapesquisa.com/economia/coeficiente_gini.htm e http://www.worldlingo.com/ma/enwiki/pt/Gini_coefficient

domingo, 2 de maio de 2010

Origem da desigualdade no Brasil

"Para entender a origem de tais disparidades no Brasil é necessário introduzir uma perspectiva mais ampla, abrangendo o passado histórico, sem desconsiderar as dimensões continentais do país. Podemos começar a explicar isso pelo fator mais evidente: a escravidão, que é o paroxismo da exclusão: o Brasil importou o maior número de escravos da África dentre todas as colônias no Novo Mundo e, como Cuba, foi um dos últimos países a libertá-los (em 1888). Mesmo considerando-se os movimentos ascendentes na escala social - os imigrantes são um exemplo eloqüente disso -, a grande massa não teve condições de impor às elites uma distribuição menos desigual dos ganhos do trabalho. Nem logrou, eficazmente, exigir do Estado o cumprimento de seus objetivos básicos, entre os quais se inclui, na primeira linha, a educação. As seqüelas desse feito representam imenso obstáculo para uma repartição menos iníqua da riqueza e perduram até hoje."

Comentário:
Como podemos perceber a escravidão realizada no Brasil é a principal causa da grande desigualdade existente atualmente no Brasil, junto com a apática reação do governo frente a tal realidade e o insucesso dos apelos das classes menos favorecidas.
A escravidão é uma das mais feias páginas da história desta pátria, todavia não podemos voltar no tempo para mudar o modo como as coisas foram feitas, apenas podemos nos mobilizar para que os descendentes desses africanos trazidos à força tenham possibilidade de um futuro digno e possam ascender socialmente, como alguns já fizeram.
Também é essencial que o governo em suas diversas instâncias aprimorem a qualidade do ensino dado aos menos favorecidos para que estes possam melhorar de vida e de fato tenham conhecimento, não apenas tenham um diploma como propõem as cotas instauradas atualmente.