quarta-feira, 19 de maio de 2010

Redes sociais ajudam a combater as desigualdades

19/05/2010 16h20 - Atualizado em 19/05/2010 16h20

Rio de Janeiro, 19 maio (EFE).- As redes sociais da internet e outras plataformas virtuais ajudam a combater as desigualdades, assinalaram hoje políticos e especialistas que participam do terceiro Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade, no Rio de Janeiro.

O britânico Lucien Tarnowski, que obteve o título de Jovem Líder Global no Fórum EconômicoDavos, ressaltou a importância dos "meios de comunicação sociais" e as oportunidades que estes oferecem.

"Os blogs e plataformas virtuais como Twitter e Orkut são formas de comunicação muito potentes", assegurou Tarnowski, que acrescentou que este tipo de iniciativa facilita o acesso à informação e à educação.

"Nunca antes os jovens tinham tido voz em assuntos tão importantes", afirmou o criador da BraveNewTalent, uma plataforma virtual que conecta jovens com empregadores através de uma rede social que facilita a comunicação "em múltiplas direções e com muitas pessoas".

Tarnowski defendeu a capacidade dos meios sociais na hora de introduzir uma "mudança fundamental" na estrutura pouco sustentável do mundo atual e, assim, romper a brecha que divide países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento.

"Realmente acho que essa geração de jovens é uma geração de líderes capazes de mudar as coisas", acrescentou.

O gerente de comunicação da Petrobras, Gilberto Puig, também reconheceu a importância das novas plataformas de comunicação nas empresas.

"A falta de comunicação é a origem da falta de sustentabilidade", assegurou Puig, que acrescentou que sociedades e empresas "devem migrar para as redes sociais porque a comunicação bilateral tradicional já não serve".

Muitas empresas grandes seguiram o exemplo de seus clientes, sobretudo dos mais jovens, e criaram seus próprios perfis em plataformas sociais na internet para se conectar com eles.

O fórum, que termina amanhã, também abordou o aspecto socialmente crítico da comunicação e a necessidade de democratizar os meios.

Por sua vez, a indígena guatemalteca Rigoberta Menchú, Prêmio Nobel da Paz, criticou a perda da "dimensão social" nas atividades dos Governos, empresas e meios de comunicação.

Nesse sentido, a ativista pelos direitos humanos advertiu sobre a necessidade de reagir ante os efeitos da crise global e pediu uma reflexão, individual e coletiva, sobre a situação.

"Há um excesso de materialismo que devemos combater, e os meios de comunicação podem fazer muitíssimo", assegurou Menchú, que defendeu uma comunicação "ao serviço do espírito humano, da sociedade e das pessoas".

"A diferença não vai seguir sendo os espectadores, mas os construtores: é preciso se arriscar!", concluiu. EFE

http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/05/redes-sociais-ajudam-a-combater-as-desigualdades.html


Comentário sobre a reportagem:

Conforme a reportagem a tecnologia que temos presente na sociedade ajudou e muito que os jovens começassem a ter conhecimento de muitas coisas que até então eram restritas para parte da população. Jovens que utilizam da internet, para usufruir de redes sociais, ou então para se manter informado sobre diversos assuntos, estes por meio da internet estão acumulando uma bagagem cultural que os permitirá levar o desenvolvimento que o seu país precisa, estes jovens podem trazer uma mudança para a economia do país levando países em fase de desenvolvimento para ser países desenvolvidos. As redes sociais tem uma grande parcela, pois além de levar diversos tipo de informação, deixa o jovem em contato com pessoas de todo o mundo isso o ajudará na sua vida profissional.

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