quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Charge da semana

Como podemos ver nessa charge, para muitos em todo o mundo não houve presente de Natal, não houve comemoração com ceia, e no ano novo também não haverá. Quantos passam fome e privações enquanto outros tantos desperdiçam comida e não dão valor aos presentes que ganham.
Com as diversas ações de solidariedade, esse quadro vem mudando aos poucos, mas a estrada a ser percorrida é grande e a velocidade está pequena.
Todavia, uma coisa pode ser garantida: um dia chegamos lá.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Charge da semana





A educação pública está cada vez sendo mais ignorada pelos governos, pois é um investimento a longo prazo e requer custos. Ao invés de termos mais professores qualificados e salas de aula com uma boa infraestrutura, se tem salas de aulas com até 50 alunos. Além de prejudicar o aluno está se criando uma grande disparidade entre alunos de escolas particulares e públicas. Não que não exista escolas particulares que visando um lucro maior, aglomeram 40, 45 alunos em um a sala de aula ao invés de simplesmente colocar mais professores. Mas para que ter uma sala de aula com 25 alunos, se podemos diminuir os custos? Esse pensamento não se restringe apenas ao governo, mas sim a muitas escolas particulares. Nessas escolas a qualidade do ensino é prejudicada. Entretanto ainda há uma boa diferença entre algumas escolas particulares e colégios públicos.
Outro tema importante é as cotas no vestibular, as universidades federais em suma maioria colocam alunos de escola pública e alunos de escola particular concorrendo por vagas cada um em seu grupo. Isso mostra que o governo reconhece os problemas existentes na educação e os investimentos parecem não ocorrer, apenas escolas técnicas sem uma boa base ao aluno não adianta nada. Se o Brasil quer ser um país desenvolvido não basta atrair empresas se os funcionários são desqualificados, a solução para a empresa é buscar pessoas de fora. Um país que quer ser desenvolvido tem que começar a investir em educação, apenas assim teremos os resultados que almejamos em uma pátria que já cansou de ser reconhcida como país do futuro.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Desigualdade na Literatura

Hoje iniciamos a nova seção do blog: Desigualdade na Literatura com um poema de um dos maiores poetas da Literatura Brasileira: Carlos Drummond de Andrade

A flor e a náusea

Preso à minha classe e a algumas roupas,
Vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo?
Posso, sem armas, revoltar-me''? Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse. Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase. Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema
resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornais
e soletram o mundo, sabendo que o perdem. Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal. Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo
e dou a poucos uma esperança mínima. Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu. Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor. Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
Essa poesia foi escrita em um período de guerras, mortes e catástrofes, no entanto se encaixa também no cenário atual de desigualdades mundiais. O mundo tem diversos problemas, muitas pessoas não tem onde morar, o que comer.
Mas é o momento de fazer revolução? Não e nunca será. A história humana nos mostra que a violência e as revoluções geram apenas mais prejuízos e pioram a situação daqueles que são menos favorecidos, sendo que em muitos casos inclusive a repressão feita pelas forças do governo acabam por matar milhares de pessoas.
Todavia surge uma esperança e enquanto esperança permanecer existindo, a humanidade tem como converter o quadro atual, o caminho não é lutar contra o sistema batendo diretamente de frente, mas sim fazer o que estiver a nosso alcance para mudar essa situação sem o uso da força.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Story of my life ( história da minha vida)

Trouxemos hoje uma música descontraída "Story of my life - Social Distortion" a fim de compararmos o depoimento do personagem com as pessoas das quais tanto falamos durante o ano neste espaço.



História da Minha Vida
Bem, o colégio era de fato chato,
Eu não tinha muito interesse em esportes ou
eleições escolares
E na aula eu sonhava o dia todo
com um fim de semana Rock 'n' roll
E a garota na frente da sala, tão perto mas tão longe
Sabe, ela nunca parecia reparar
Que esta tonta paixao escolar
Não era fingimento

A vida passa tão depressa, você só quer fazer o que acha certo
Fecha os olhos e então vira passado
História da minha vida

E eu fui ao meu antigo bairro
As caras tinham todas mudado, não havia ninguem com quem falar
E a piscina pública que eu amava
É agora um Seven Eleven
E eu fui pro centro procurar um emprego
Eu nao tinha treino, nenhuma experiência para falar
Olhei para os buracos no meu jeans
E dei meia volta

A vida passa tão depressa, você só quer fazer o que acha certo
Fecha os olhos e então vira passado
História da minha vida

E os bons tempos vêm e os bons tempos vão
Eu só desejava que os bons tempos durassem
Um pouco mais
Eu penso sobre os bons tempos que tivemos
E por que eles tiveram de acabar
Então sentado na beirada da cama,
Toco a minha guitarra e canto uma canção
De amor proibido
E penso sobre o que você está fazendo agora
E quando estará de volta

A vida passa tão depressa, você só quer fazer o que acha certo
Fecha os olhos e então vira passado
História da minha vida

A música ilustra de forma simples o desenrolar genérico da vida das pessoas, com experiências como o primeiro amor, a rotina colegial, a busca pelo primeiro emprego. Nos traz também a idéia de que a vida passa tão rápido que quando o personagem pisca ja virou passado. No geral nos passa a idéia de uma vida contemporânea normal sem extravagâncias. E porque esta música foi escolhida?
Simples, porque as pessoas das quais tanto falamos e ilustramos aqui, refugiados, africanos,etc., não passam em sua maioria por essas experiências banais. Eles podem até ter o seu primeiro amor, mas não é no colégio, pois muita pouca gente é alfabetizada. E o primeiro emprego muitas vezes não existe porque ao invés de eles terem de trabalhar para sobreviver como nós, eles sobrevivem para então trabalhar. Muitas dessas pessoas não chegam a fase adulta para dizer que a vida passa rápido porque morrem de fome quando ainda são crianças. Essa música diz de forma singela tudo o que qualquer africano ou refugiado queria ter: uma vida pacata.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Charge da semana


A imagem escolhida aborta um dos temas mais comentados deste ano: a globalização. Mas será que todos estão a par do que realmente significa globalização?

No sentido literal o processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou seja, interliga o mundo, levando em consideração aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos. Com isso, gerando a fase da expansão capitalista, onde é possível realizar transações financeiras, expandir seu negócio até então restrito ao seu mercado de atuação para mercados distantes e emergentes, porém, obtêm-se como consequência o aumento acirrado da concorrência.

Com o trecho supracitado fica evidente que quem possui capital e deseja expandi-lo se beneficia com a globalização. Já quem não possui capital utiliza-se da globalização em busca de empregos que lhes proporcionem uma melhor qualidade de vida. Porém ainda no trecho acima se cita uma das conseqüências da globalização: a concorrência. A procura de emprego esta se tornando cada vez maior e o mercado esta exigindo mais qualificações, excluindo assim muitas pessoas de baixa renda que muitas vezes mal tem dinheiro para se alimentar. Estas pessoas sofrem com a globalização, pois enfrentam uma concorrência desleal. Não existem muitas medidas para mudar a realidade dessas pessoas, tornando os burgueses se não os únicos, os mais beneficiados com a globalização.

Um processo que poderia ajudar de varias maneiras as pessoas de baixa renda, hoje se mostra como uma via de mão única que apenas se dirige àqueles que detêm o capital. E é isto o que a nossa charge tenta ilustrar esta semana, que as classes de baixa renda quando conseguem fazer parte da globalização é através do trabalho, que se torna cada vez mais difícil de ser alcançado devido à baixa especialização dessas pessoas.

Fontes utilizadas: Wikipédia



sábado, 4 de dezembro de 2010

La historia de Juan - Juanes


A história de Juan Juanes
Esta é a historia de Juan
O menino que ninguém amou
que pelas ruas cresceu
buscando o amor, debaixo do sol

Sua mãe o abandonou
Seu pai o maltratou
sua casa foi o beco
sua cama de papelão, seu amigo Deus.

Juan perguntou pelo amor
E o mundo se negou
Juan perguntou pela honra
E o mundo lhe deu desonra

Juan perguntou pelo perdão
E o mundo o machucou
Juan perguntou e perguntou
E o mundo jamais o escutou

Ele só quis jogar
Ele só quis sonhar
Ele so quis amar
mas o mundo o esqueceu

Ele só quis voar
Ele só quis cantar
Ele só quis amar
Mas o mundo o esqueceu

Tão forte foi sua dor
Que um dia o levou
Tão forte foi a dor
Que seu coração se apagou

Tão forte foi seu temor
Que um dia sozinho chorou
tTo forte foi seu temor
Que um dia sua luz se apagou

Ele só quis jogar
Ele só quis sonhar
Ele so quis amar
mas o mundo o esqueceu

Ele só quis voar
Ele só quis cantar
Ele só quis amar
Mas o mundo o esqueceu

Fonte: Vagalume

Comentário sobre a música
Quantos meninos e meninas no mundo não estão nessa mesma situação atualmente? Com certeza muitos. Meninos que desejam uma vida honesta e próspera, que gostariam de ter oportunidades e constituir família, mesmo sem ter uma família como base, e o mundo acaba negando isso a eles.
Muitos desses acabam indo para a criminalidade e vemos os cenários atuais de mortes, assaltos e etc. Também não podemos esquecer da precariedade do ensino público, que se põe como mais um obstáculo para esses muitos meninos.


sábado, 27 de novembro de 2010

Charge da semana

Como evidencia essa charge, o sistema público de saúde brasileiro está em um estado inaceitável. Como são os mais pobres que necessitam de sistema falho e em condições precárias, pois não tem condições para contratar um plano privado da saúde, são eles que mais sofrem com as filas, faltas de médicos, medicamentos e estrutura dos hospitais e clínicas públicas.
A situação das filas é tão absurda, que a fila do SUS já até virou sinônimo de fila muito extensa e demorada, que custa a andar e que as pessoas por vezes tem que esperar em condições inóspitas.
Por outro lado, apesar de muitos possuírem planos particulares, é inaceitável que com as grandes quantidades de tributos que todos nós brasileiros pagamos todos os dias, não haja recursos para manter o sistema público funcionando em boas condições e atendendo toda a população brasileira. Agora querem criar mais impostos ainda com a desculpa que é para ser usado na saúde. O que o Brasil necessita é que acabem os desvios de verba pública e que esses recursos sejam melhores administrados e não mais tributos que vão para esse saco sem fundo que atualmente são as contas públicas!
Postado por Clei

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

100ª Postagem

No dia 8 de abril deste ano, foram realizadas as primeiras postagens neste blog. Nos oito meses que seguiram, desenvolvemos um vasto e amplo trabalho com a temática das desigualdades sociais. Disponibilizamos no blog a postagem e análise de charges, vídeos, músicas e reportagens, além de textos originais e inclusive o desenvolvimento de um conto narrativo.

Originalmente parte de um projeto escolar desenvolvido para a disciplina de geografia pelo professor Claudionei Lucimar Gengnagel, este blog passou a crescer e obter uma atenção cada vez maior da nossa parte. Atualmente, até a última publicação realizada no dia 20 de novembro, totalizamos mais de 99 postagens no período de tempo mencionado, com mais 13000 acessos, com visitas provenientes de mais de 23 países.

Ao passo que nos aproximamos do final do ano, também nos aproximamos do término do ano letivo. Nesta semana, foi requisitada realização do último trabalho avaliativo voltado ao blog, sendo este a criação de um vídeo no qual é realizado um balanço da atividade realizada e a conclusão do projeto.

Embora as atividades avaliativas relacionadas a este blog já estejam concluídas, isso não necessariamente significa o término do mesmo.

Em virtude do seu crescente desenvolvimento e número de visitas, e visando o gigantesco potencial que este meio possui para tratar deste tema, decidimos continuar com nossas atividades de maneira independente.

Agradecemos aos visitantes e leitores do blog, e esperamos com muitas expectativas difundir ainda mais conteúdos sobre as desigualdades sociais.

Postado por: Alisson Tres

sábado, 20 de novembro de 2010

Charge da Semana

Todos nós devemos ter alguma noção referente à qualidade do ensino brasileiro. Como refletido no nosso cotidiano, é notável como o nível intelectual da população em geral não é admirável. Apesar de a nossa nação estar num ritmo contínuo de desenvolvimento econômico, ainda existem inúmeros aspectos os quais não estão o seguindo o mesmo este ritmo de crescimento. É trágico que a educação, o meio que constitui a base do conhecimento e dos valores de um indivíduo encontra-se em tão precário estado. Como consequência, grande parcela da população logo se encontra em um caminho sem rumo, presos a uma realidade que poderia ser transformada através do estudo.

Tal argumento está exemplificado na charge desta semana. Enquanto o garoto demonstra interesse no seu desenvolvimento intelectual, sua mãe, já acostumada e estagnada em suas condições de pobreza, considera o desejo de seu filho como algo utópico. Provavelmente, o garoto logo também irá se juntar aos milhares de outros brasileiros os quais não puderam ser iluminados pelo estudo e agora se encontram involuntariamente presos em um eterno universo de miséria.
Postado por: Alisson Tres

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Desemprego



O desemprego é uma realidade não apenas no Brasil, mas sim em vários países europeus e asiáticos. Com a crise mundial em 2008, a economia sofreu um grande abalo, comparada a 1929 na qual a primeira crise mundial afetou a economia americana, com a quebra da bolsa. No entanto o Brasil saiu-se fortalecido das duas crises mundiais, na primeira após 1929 o Brasil começou a investir em industrias, assim com o café a economia se solidificava para crescer no futuro. Em 2008 a crise não foi tão forte no Brasil quanto em outros países, no entanto multinacionais aqui presentes tiveram que encerrar suas atividades no pais a fim de diminuir custos e evitar a falência.
O desemprego é um forte indicador de desigualdades sociais, pois o desempregado depende cinco meses do auxílio do governo, então muitos desempregados esperam para procurar emprego quando os benefícios estão acabando, dessa forma prejudica a economia do país e também a sua careira, pois quanto mais tempo fora do mercado de trabalho mais difícil é encontrar um bom emprego. Hoje em dia é muito importante que as pessoas se preparem para exercer cargos importantes, e o estudo é de suma importância, sendo que muitos cargos exigem nível escolar, seja fundamental, médio ou superior. Quanto mais tempo uma pessoa passa dentro de uma sala de aula maior será o seu salário em um futuro próximo. Dessa forma é desde os primeiros anos da nossa vida que nos preparamos para exercer uma atividade, e depende de cada um para que essa atividade esteja de acordo com o que esperava.

Essa musica do Grabriel, o pensador é de caracter social,e está ilustrada por um vídeo do conhecido personagem Seu Madruga do seriado Chaves. A musica narra uma pequena história de diversas fases que uma pessoa desempregada pode passar, chegando até a optar pelo crime quando parece não haver mais solução.





Essa é a dança do desempregado
Quem ainda não dançou tá na hora de aprender
A nova dança do desempregado
Amanhã o dançarino pode ser você
E vai levando um pé na bunda vai
Vai por olho da rua e não volta nunca mais
E vai saindo vai saindo sai
Com uma mão na frente e a outra atrás
E bota a mão no bolsinho (Não tem nada)
E bota a mão na carteira (Não tem nada)
E bota a mão no outro bolso (Não tem nada)
E vai abrindo a geladeira (Não tem nada)
Vai porcurar mais um emprego (Não tem nada)
E olha nos classificados (Não tem nada)
E vai batendo o desespero (Não tem nada)
E vai ficar desempregado
Essa é a dança do desempregado
Quem ainda não dançou tá na hora de aprender
A nova dança do desempregado
Amanhã o dançarino pode ser você
E vai descendo vai descendo vai
E vai descendo até o Paragüai
E vai voltando vai voltando vai
"Muamba de primeira olhaí quem vai?"
E vai vendendo vai vendendo vai
Sobrevivendo feito camelô
E vai correndo vai correndo vai
O rapa tá chegando olhaí sujô!...
E vai rodando a bolsinha (Vai, vai!)
E vai tirando a calcinha (Vai, vai!)
E vai virando a bundinha (Vai, vai!)
E vai ganhando uma graninha
E vai vendendo o corpinho (Vai, vai!)
E vai ganhando o leitinho (Vai, vai!)
É o leitinho das crianças (Vai, vai!)
E vai entrando nessa dança
Essa é a dança do desempregado
Quem ainda não dançou tá na hora de aprender
A nova dança do desempregado
Amanhã o dançarino pode ser você
E bota a mão no bolsinho (Não tem nada)
E bota a mão na carteira (Não tem nada)
E não tem nada pra comer (Não tem nada)
E não tem nada a perder
E bota a mão no trinta e oito e vai devagarinho
E bota o ferro na cintura e vai no sapatinho
E vai roubar só uma vez pra comprar feijão
E vai roubando e vai roubando e vai virar ladrão
E bota a mão na cabeça!! (É a polícia)
E joga a arma no chão E bota as mãos nas algemas
E vai parar no camburão
E vai contando a sua história lá pro delegado
"E cala a boca vagabundo malandro safado"
E vai entrando e olhando o sol nascer quadrado
E vai dançando nessa dança do desempregado
Essa é a dança do desempregado
Quem ainda não dançou tá na hora de aprender
A nova dança do desempregado
Amanhã o dançarino pode ser você

Postado por Alisson Serraglio

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A desigualdade social no Brasil representada pelo censo



Em todo o ano que acaba com zero, ou seja, de dez em dez anos é realizado no Brasil o censo. Através deste, os governantes conseguem saber as condições de vida da população que reside em todo território nacional. Assim podem tomar medidas públicas que melhorem as qualidades de vida de todos os cidadãos. Na charge podemos observar que o Brasil está dividido de um lado a periferia com rachaduras no solo e uma corda arrebentada da faixa, isso mostra a precariedade que vivem as pessoas das periferias da Brasil. No entanto de outro lado temos prédios, helicóptero, um solo sem rachaduras, assim refletindo outra realidade. Bairros nobres e periferias existem na grande maioria das cidades. As periferias brasileiras são precárias com carência de infra estrutura, subemprego e segragação social. De outro lado bairros nobres é onde concentram-se os terrenos de maior valor comercial e é comum observar condominios fechados, onde que devido a falta de segurança as pessoa optam por estes lugarem para morar, sendo que lá elas tem tudo o que precisam. Essa charge ilustra bem que ainda existe muita desigualdade entre os mais pobres e ricos no Brasil.

Postado por Alisson Serraglio

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A poluição da água


Durante o percurso da história, o ser humano sempre procurou desenvolver ao máximo as suas habilidades, as suas ferramentas e o espaço onde reside. Entretanto, esta busca incansável não levou em consideração os impactos que suas ações causariam na estrutura ambiental do planeta. Atualmente, é notável o desenvolvimento de uma cultura a qual menospreza o meio ambiente, sendo surpreendente o fato de conseguirmos contaminar infinitos tipos de ecossistemas. Não obstante, diariamente, o nosso planeta sofre as consequências da poluição liberada no meio onde convivemos.

Em virtude deste trágico cenário, alunos do Colégio Salvatoriano Bom Conselho trabalharam com diversas facetas desta temática, e hoje trouxemos o trabalho de um destes grupos, o qual realçou a questão da poluição de rios, lagos e demais afluentes, trazendo o exemplo do rio o qual nomeou a nossa cidade natal: Passo Fundo, localizada no Rio Grande do Sul.



A água é um bem primordial para a sobrevivência humana. Ainda assim o cuidado com a mesma por parte dos seres humanos é consideravelmente pequeno. É frequente usarmos ela como destino para os nossos dejetos, desde pequenos tocos de cigarro até os resíduos químicos gerados pelas atividades industriais. Inadvertidamente, colocamos em risco toda a estrutura de nossa sociedade.

Considerando a água como bem de todos, ao praticarmos a contaminação dela, comprometemos de maneira geral a qualidade da água que consumimos. Ainda há quem considere tal fato irrelevante, pois este pode alegar que existem eficientes empresas de tratamento de dejetos, as quais tornam a água que chega aos nossos domicílios aceitável para o consumo. Caso você pense desta maneira, pode ser dito que de certa forma este argumento não é completamente falso, mas falha ao considerar alguns fatores.

A realidade é que nosso país possuí um sistema de saneamento básico muito precário. Existem milhares de residências nas quais não existe um sistema de água e esgoto. Em virtude disto, as famílias carentes que residem nestas condições devem providenciar sua água a partir de métodos alternativos, as levando a entrarem em contato com o afluente mais próximo. E não é raro nem coincidente este afluente ser o mesmo o qual posteriormente algum indivíduo depositou desde tocos de cigarro até resíduos químicos gerados pelas atividades industriais. Não tendo outra opção, estas famílias pobres terão como único recurso fazer uso desta água de qualidade inferior para o seu consumo. Como se tal quadro não fosse suficiente, recordemos que estas pessoas além de não terem métodos eficientes pra obter água, também não conseguem eliminar corretamente o esgoto produzido. Novamente sem alternativas, eliminarão seu esgoto no ambiente onde vivem, com grande probabilidade deste ser jogado junto aos afluentes mais próximos, contribuindo para o seu processo de contaminação.

Como resultado deste cenário, temos a proliferação de doenças que farão como vítimas estes sujeitos das camadas mais pobres da sociedade. Não se pode deixar de pensar que não somos afetados por esta realidade, pois a mesma água consumida por estes indivíduos também poderá ser utilizada na agricultura que produz os alimentos que consumimos. Mesmo com as redes de tratamento de efluentes, as mesmas não são capazes de fazer milagres, portanto nada impede de termos contato com esta água.

Vivemos todos no mesmo ecossistema. Qualquer coisa que uma única pessoa fizer a este ecossistema irá influenciar a todos os seres que nele vivem, independente da classe social a qual você pertença. Por esta razão, é necessário cuidar dos nossos recursos naturais, não somente os hídricos os quais receberam destaque nesta postagem, e expandir este ideal para todas as demais camadas da sociedade. Uma vez conseguindo educar a população acerca destes cuidados e garantindo a expansão do saneamento básico (a qual deve ser exigida de nossos governantes), será possível haver o acesso à água de boa qualidade para saciar as nossas necessidades humanas.


Postado por: Alisson Tres

sábado, 6 de novembro de 2010

Charge da Semana

Como podemos ver nessa charge o descaso com o ensino básico no Brasil é uma rotina desagradável e presente em todos os cantos do país. As crianças saem da escola sabendo cada vez menos por causa de uma somatória de fatores inaceitáveis. Falta de interesse dos alunos, somado à baixa remuneração dos professores e a falta de qualificação adequada dos mesmos, aliado também a pais que não acompanham e educam seus filhos gera um resultado como o visto atualmente.
A Reforma Ortográfica mobilizou toda a mídia e grande parte da população para ver o que mudou, no entanto o que a maioria esquece é que muitos brasileiros não conseguem escrever corretamente, quer seja na regra antiga ou nova e continuarão a escrever incorretamente.
Hoje se escuta de muitos alunos é a seguinte frase: "Não preciso estudar, até o presidente da república só tem até quarta série", todavia o que estes indivíduos se negam a enxergar é que casos como o de Lula são praticamente impossíveis de acontecer e o estudo ainda mostra-se como a maneira mais fácil de ascensão social. O mercado brasileiro está em plena expansão, e vagas para pessoas que se qualificam sobram em grande número. Basta a pessoa se qualificar que o caminho fica muito mais próximo.
Postado por Clei

domingo, 31 de outubro de 2010

R.E.M. - Everybody Hurts




Todo Mundo Se Machuca

Quando seu dia é longo
E a noite - a noite é solitária,
Quando você tem certeza de que já teve o bastante desta vida,
Continue em frente

Não desista de si mesmo,
Pois todo mundo chora
E todo mundo se machuca, às vezes...

Às vezes tudo está errado,
Agora é hora de cantar sozinho.
Quando seu dia é uma noite solitária (aguente firme, aguente firme)
Se você tiver vontade de desistir (aguente firme)
Se você achar que teve demais desta vida,
Para prosseguir...

Pois todo mundo se machuca,
Consiga conforto em seus amigos.
Todo mundo se machuca...
Não se resigne, oh, não!
Não se resigne
Quando você sentir como se estivesse sozinho.
Não, não, não, você não está sozinho...

Se você está sozinho nessa vida,
Os dias e noites são longos,
Quando você sente que teve demais dessa vida para
seguir em frente

Bem, todo mundo se machuca
Às vezes, todo mundo chora
E todo mundo se machuca, às vezes
Mas todo mundo se machuca, às vezes
Então aguente firme


(7x)
aguente firme, aguente firme...

Todo mundo se machuca

Você não está sozinho


Esta música da banda REM foi usada como single de ajuda ás vítimas do terremoto que assombrou o Haiti. Lançada em 1993 fez muito sucesso no Reino Unido onde vendeu cerca de 205 mil cópias em dois dias. Analisando a musica de um modo geral podemos observar a mensagem que ela nos traz ao fazer alusão que mesmo quando tudo está perdido não podemos desistir. Essa mensagem tentou ser passada às pessoas que perderam tudo no terremoto do Haiti, país que não tinha uma estrutura para suportar um tremor de tão grande intensidade. No Chile ocorreu um terremoto pouco tempo depois, porém como o país estava estruturalmente mais preparado não teve tanto prejuízos como o Haiti. País este que deu um grande avanço no tempo ao ser o primeiro a libertar os escravos, no continente americano e hoje atrasado perante outros países sofre com a pobreza da maioria da população. Com a ajuda internacional, com pessoas se mobilizando, enviando alimentos e viajando até lá para ajudar com os feridos mostrou que mesmo em um mundo onde apenas ouvimos falar em interesses individuais das pessoas, se tornou no momento de ajuda um interesse social, de todos se comovendo para ajudar de alguma forma. A musica traz essa mensagem “Aguente firme, aguente firme... Todo mundo se machuca, Você não está sozinho”

Postado por Alisson Serraglio

sábado, 30 de outubro de 2010

Charge da semana


A ilustração desta semana traz como cenário um berçário onde os bebês ficam expostos logo após seu nascimento, o que chama a atenção neste lugar é que dentre os indivíduos ali apresentados um esta retratado de maneira diferente, com a pele verde e com seus olhos escondidos por um tarja preta. É possível observar também que dois senhores distintos estão dialogando na parte externa ao berçário. Um dos senhores é de aparência requintada, vestido com trajes sociais e provavelmente possui um bom emprego e moradia. O outro senhor é de aparência humilde, vestido de maltrapilhos e possivelmente possui um péssimo emprego e moradia.

Os dois estão observando os nenês e o homem de condições favoráveis comenta sobre quem é seu filho e pergunta quem é o filho do homem menos favorecido. O senhor humilde apenas pede que o outro adivinhe. É de fácil percepção que o filho do segundo falante é o bebe excepcional, diferente da maioria, mas porque ele se encontra retratado desta maneira?

Porque culturalmente quem não tem condições, quem é maltrapilho, é visto de maneira diferente desde seu nascimento. A pessoa que nasce assim é dita como perdida, pois é extremamente raro que consiga ajuda para melhorar sua condição de vida. O bebê verde está marcado com uma tarja preta porque a sociedade se esforça ao máximo para não enxergar estas pessoas, finge que está tudo bem pela comodidade, fazendo com que estes indivíduos desfavorecidos fiquem no anonimato e continuem a viver na miséria a que nasceram condenados.

Postado por: Patrícia

domingo, 24 de outubro de 2010

A formação das desigualdades sociais




Nessa projeção anamorfose temos uma ideia da relação, entre Produto Nacional Bruto e população. No primeiro gráfico podemos observar que os países mais desenvolvidos, como Estados Unidos, Japão, e Alemanha são maiores que os demais. Observando o mapa podemos ter uma ideia da pobreza do continente africano em relação com o resto do mundo. No continente africano apenas o Egito e a África do Sul tem uma economia um pouco melhor, o Egito tem sua economia concentrada no turismo, enquanto que a África do Sul na retirada de diamantes, ouro e outros metais da era paleozoica. Os Estados Unidos aparecem em destaque pois é a maior economia do planeta, seguido pelo Japão. Os Estados Unidos fortaleceram sua economia na Primeira Guerra Mundial com a venda de produtos, mas na sua história também sofreram com crise de 1930, esta que foi até benéfica ao Brasil, pois estimou o governo a investir em Industrias. No segundo gráfico podemos observar a população mundial. A china é o país mais populoso, seguido pela Índia, Indonésia, Estados Unidos e Brasil. Não podemos dizer que países pobres são os mais populosos, pois Estados Unidos, a maior economia mundial, China que vem com uma grande avanço em sua economia e Índia com um grande investimento em tecnologia, junto com o Brasil que se desenvolveu nessa última década e elevou seu IDH são exemplos que estes países estão em desenvolvimento e nos próximos anos podem crescer muito mais. O continente com maior população é a Ásia, seguido pela América, África, Europa e Oceania. Estes países tem na população um reflexo da sua economia, pois quanto mais as mulheres estudam menos filhos elas têm, isso é fato no contexto mundial. No entanto outros fatores podem alterar esse cenário, um exemplo é a urbanização, a partir que um país se torna-se urbanizado. A uma diferença entre populoso e povoado, um país como é Brasil é populoso, mas pouco povoado, a população relativa se tem através de um cálculo de habitantes por quilometro quadrado. No Brasil as pessoas preferem morar no litoral, pois é o sonho da população se aposentar e morar na praia, assim a vontade do ser humano é estar próximo ao mar, veja no mapa a distribuição da população brasileira.




Áreas que se concentram mais trabalho para a população, como na região metropolitana de Porto Alegre também há uma grande concentração de pessoas. O estado mais populoso é São Paulo, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro, já o menor estado é Roraima. A cidade mais populosa é São Paulo. Um país que tem uma grande população urbana por um lado é bom, já por outro é ruim, pois com maior população urbana haverá mais produção, e será bom economicamente, no entanto ecologicamente não é nada bom. A migração é fator fundamental para formar a população de uma determinada área, no Brasil entre 1500 e 1980, a entrada de imigrantes ocorria de forma livre e muito forte. Sendo que os Estados Unidos é o país que mais tem entrada de imigrantes. A partir que o controle de imigrantes feito pelo governo dos Estados Unidos, foi aumentando assim o número de imigrantes no Brasil. São os imigrantes que desenvolveram a economia de várias regiões do país. O processo de imigração, como já citado aqui no blog, ocorreu entre uma parceria entre os governos europeus e brasileiros. O êxodo rural também é suma importância para contextualizarmos a população mundial, visto que essas pessoas vão as periferias que tem carência de serviços, carência de infraestrutura e segregação social. Caracterizando as desigualdades sociais presente no mundo. Em ano de Censo é muito importante às pessoas receberem os recenciadores e responder corretamente as perguntas, pois somente assim os nossos governantes poderão saber as condições de vida da população e tomarem medidas que beneficiem a população, diminuindo assim as desigualdades sociais presente na sociedade.

Postado por: Alisson Serraglio

sábado, 23 de outubro de 2010

Charge da Semana

O motivo pelo qual trouxemos esta charge nesta semana não se deve pelo fato de fazer uma referência direta às desigualdades sociais, mas sim pela analogia que está presente nesta imagem.

Apesar dos protagonistas da charge estarem se dirigindo para uma passeata em prol da diminuição do uso de carros e demais veículos os quais eliminam gases tóxicos no meio em que vivemos, eles ainda assim optam pelo uso de um destes veículos para se locomover, acabando completamente com o sentido da passeata a qual iriam participar. Analisando dentro do contexto do nosso blog, pode-se observar que o fato ocorrido na charge também pode acontecer em diversas outras situações. Qualquer um pode dizer que é a favor da diminuição das desigualdades sociais, mas será que realmente contribuímos para a concretização deste objetivo? O caso é que não adianta apenas sermos simpatizantes deste ideal se não praticamos ações concretas em prol do mesmo, nem quando na realidade possuímos pensamentos preconceituosos quanto aos membros menos afortunados os quais dizermos estar “apoiando”.

Embora mostrar uma posição de interesse desta questão já possa ser, de certo modo, um progresso, de nada adiantará se realmente não houver um esforço para comprovar o interesse nesta questão. Caso contrário, estaremos presos a um contínuo exercício de hipocrisia, e a realidade permanece imutavelmente desigual. Está é a mensagem que procuramos deixar a partir da charge postada hoje.

Postado por: Alisson Tres

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dear Mr. President - Pink



Dear Mr. President Pink
Querido Sr. Presidente
Venha dar um passeio comigo
Vamos fingir que somos somente duas pessoas e
Você não é melhor do que eu
Eu gostaria de te fazer algumas perguntas se pudermos conversar honestamente
O que você sente quando vê tantos desabrigados nas ruas?
Por quem você reza todas as noites antes de ir dormir?
O que você sente quando se olha no espelho?
Você está orgulhoso?
Como você dorme enquanto o resto de nós chora?
Como você sonha quando uma mãe não teve a chance de dizer adeus?
Como você caminha com a cabeça erguida?
Você poderia ao menos olhar nos meus olhos
E me dizer porque?
Querido Sr. Presidente
Você foi um garoto solitário?
Você é um garoto solitário?
Você é um garoto solitário?
Como você pode dizer
Que nenhuma criança é deixada pra trás
Nós não somos burros e nós não somos cegos
Eles estão todos sentados em suas celas
Enquanto você pavimenta uma estrada para o inferno
Que tipo de pai tiraria os direitos da própria filha?
E que tipo de pai poderia odiar a própria filha se ela fosse gay?
Eu só posso imaginar o que a primeira-dama tem a dizer
Você veio de um longo caminho de uísque e cocaína
Como você dorme enquanto o resto de nós chora?
Como você sonha quando uma mãe não teve a chance de dizer adeus?
Como você caminha com a sua cabeça sempre erguida?
Você poderia ao menos olhar nos meus olhos
Deixe-me te falar sobre trabalho duro
Salário minimo com um bebê a caminho
Deixe-me te falar sobre trabalho duro
Reconstruindo sua casa depois que as bombas a levaram embora
Deixe-me te falar sobre trabalho duro
Construindo uma cama feita de caixas de papelão
Deixe-me te falar sobre trabalho duro
Trabalho duro
Trabalho duro
Você não sabe nada sobre trabalho duro
Trabalho duro
Trabalho duro
Oh
Como você dorme a noite
Como você anda de cabeça erguida
Querido Sr. Presidente
Você nunca iria dar um passeio comigo
Você iria?




Comentário sobre a música
Apesar do tom revoltado que a música possui contra o presidente dos Estados Unidos na época em que a música foi feita, George W. Bush, podemos estender essa crítica a maioria dos líderes mundiais.
A população precisa fazer esse tipo de pergunta a todos os governantes de suas nações. Enquanto estão preocupados em realizar viagens por todo o globo e se reúnem em diversos encontros infrutíferos, preocupam-se em manter-se no poder e em tirar proveito dos cargos que ocupam, deveriam estar preocupados em fazer de fato com a população.
Ao mesmo tempo em que muitos não possuem onde morar, sofrem com doenças causadas pela falta de saneamento básico nas cidades, que precisam trabalhar em condições inóspitas para garantir um pouco de dinheiro para comprar comida para sobreviver, políticos perdem seu tempo em manobras políticas, especialmente nos países que mais precisam, como o Brasil.
Ao passo que se acha bonito que alguém tenha sido guerrilheiro ou terrorista, como preferir, milhares morrem nos conflitos ao redor do mundo, em guerras injustificadas e movidas pela ganância como as que os próprios Estados Unidos moveram contra o Iraque e o Afeganistão. Qualquer que seja a luta, por mais terrível que seja o inimigo, igualar-se a ele e ainda depois ter orgulho disso é inadmissível. Todos devemos aprender a negociar.
As atitudes dos líderes mundiais é deplorável e eles devem se preocupar mais em resolver de fato os problemas da população de seus respectivos países, sem gastar tanto em guerras e luxos. Cabe a sociedade questionar as atitudes desses líderes.
No entanto, como diz a música, esses todo-poderosos governantes, nunca admitiriam ser questionados por pessoas normais. Só a união de todos contra as injustiças farão que essa realidade mude.
Postado por Clei

sábado, 16 de outubro de 2010

Charge da semana



A charge desta semana tem o objetivo de demonstrar que a desigualdade condiz com o que cada um fez durante sua vida. Na maternidade todos são iguais, assim nas etapas da vida algumas pessoas podem se destacar e crescer financeiramente, enquanto que outras não têm a mesma sorte. Enquanto jovens pensamos no futuro, nos caminhos que podemos traçar na nossa vida, porém não são todos que tem oportunidade de alcançar certos objetivos na vida. Pessoas mais carentes que não recebem uma boa educação, dever do governo, acabam deixando os estudos de lado e começando a trabalhar ainda jovens. Isso ocorre com muitas pessoas que tem que sustentar a família. De outro lado jovens com condições de estudarem e se formar em uma ótima universidade acabam não se interessando pelos estudos e preferem curtir a vida, bebendo bebidas alcóolicas em diversas festas. A charge mostra que após a vida somos todos iguais, assim como na maternidade, isso é verdade mais pura, pois o que nos distingue como pessoas não são nossos bens matérias e sim nossa forma de pensar. Uma pessoa que se importa com o próximo, sempre ajudando as pessoas, seja com caridade ou com boas atitudes merece reconhecimento independente de sua classe social, isso é verdadeiramente o que nos torna pessoas diferentes e não o salário, casas e carros de valor que adquirimos durante a vida.

Postado por: Alisson Serraglio

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Cepal diz que superar desigualdade na América Latina não é utopia

De Agencia EFE – Há 2 horas

Madri, 7 out (EFE).- A secretária executiva da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, disse nesta quinta que a região deve aproveitar seu "bom momento para reconstruir sua malha produtiva" e seguir crescendo, além de ter negado que a superação da desigualdade seja uma utopia.

Alicia participou hoje do I Encontro "Ágora, América Latina. 100 vozes diferentes, um compromisso comum", organizado pela Fundação Internacional e para a região Ibero-Americana de Administração e Políticas Públicas (Fiiapp) e que acontece até amanhã no Jardim Botânico de Madri.

"A região deve aproveitar esta boa época para investir em ações produtivas, em política industrial, em inovação, em tecnologia, em infraestruturas e em um projeto a longo prazo, como a educação", destacou em declarações à Agência Efe, antes de dizer que a região deve "reconstruir sua malha produtiva para poder articular os produtores com as pequenas e médias empresas".

Alicia falou ainda da desigualdade na América Latina e assinalou que o Estado é o único que pode distribuir a renda.

"A redistribuição desta renda deve se feita a partir de programas sociais eficazes", disse, usando como exemplos alguns programas realizados no México e no Brasil, que segundo ela foram capazes de "chegar à pobreza mais dura" da região.

Trata-se, apontou a secretária, de gerar outro tipo de "transferências mais universais", como a previdência a mulheres que trabalharam durante toda a vida em casa sem remuneração, apontando que a mulher hoje em dia "está mais bem preparada" que o homem na América Latina e no Caribe.

Também solicitou investimentos em programas sociais de apoio à infância e em creches, aproveitando para negar que a desigualdade atualmente seja hoje em dia uma "utopia".

Durante o encontro, Alicia participou do debate "Estado e mercado frente à desigualdade", no qual assegurou que a América Latina deve resolver "quatro brechas": a desigualdade social, a tecnológica, a fiscal e o investimento.

"Não é possível que as pequenas e médias empresas, que geram 80% do emprego, não tenham acesso à inovação e ao financiamento", acrescentou.

Para Alicia, "a chave-mestra da igualdade é o emprego decente, e para isso é muito importante a educação".

"Igualdade e democracia são as duas caras de uma mesma moeda", disse a secretária executiva da Cepal.

Comentário sobre a notícia:

Como explanou Alicia Bárcena no artigo supracitado não é impossível superar as desigualdades na América Latina, depende de investimentos e vontade, mas nunca deixou de estar em nossas mãos o poder para combater as desigualdades. Está muito claro que um dos pontos mestres para o combate aos desníveis sociais é um bom emprego, mas até quando será preciso esperar para que estas medidas que sempre estiveram estampadas na cara das pessoas se tornem realidade? O grande problema encontrado por quem luta para combater este mal do século sempre foram as promessas. Tudo pode e será feito, mas sem data definida. Milhares de pessoas morrem a cada minuto de fome, isso não é novidade, neste blog já foram citados "n" dados sobre esta fatalidade, mas enquanto não atingir a quem detém o poder essas promessas não serão tratadas com a urgência que necessitam. Como disse certa vez Karl Marx, não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência. Sendo assim quem detém o poder se interessa apenas consigo, enquanto quem vive a mercê do poder alheio tem que se preocupar com as vontades dos donos do capital que interferirão de maneira radical em seu futuro.

Postado por: Patrícia

Fonte utilizada:

http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5gCWXCE7cWQRFENIW0tydaSGId0mw?docId=1380178

Charge da semana


A imagem desta semana nos remete a grande disparidade existente entre a população, em que os detentores do capital e por conseqüência do poder estão sempre crescendo enquanto a população se afunda cada vez mais. Esta gritante diferença presente desde sempre em nossa sociedade é representada de maneira descontraída, porém exata com um personagem bem vestido e alimentado sentado em uma seta crescente representando os detentores do poder, e apenas uma mão emergindo do buraco para representar a calamidade em que sobrevive a população de baixa renda.

Mas como será que aquele senhor conseguiu atingir aquela seta e o cidadão apenas afundou em um buraco? Quem detém o poder verdadeiramente sempre foi a população, pois quando unida não há jeito de dissolver o seu requerimento. Porém a população a partir de vários processos históricos se deixou dominar por alguns e o resultado é o gráfico representado acima. Quem está no buraco jamais alcançará os pés de quem se sentou na flecha verde, porém se cada um fizer sua parte poderemos juntos tirar o cidadão do buraco e lhe proporcionar uma vida ao invés da sobrevida na qual ele se encontra.

Postado por: Patrícia

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Charge da Semana

A charge desta semana ilustra uma realidade em vários países do mundo, inclusive o Brasil. Os avanços feitos no sentido do respeito aos direitos humanos e à liberdade de imprensa são de fato extremamente importantes e significativos, resultados de décadas de luta contra os regimes opressores e contra os abusos cometidos.
No entanto, não bastam esses avanços se a população continua a não ter seus direitos básicos a moradia, saúde, alimentação, educação, entre outros aspectos respeitados e garantidos. Para a população, esses avanços que ainda estão por serem conquistados são tão importantes quanto esses avanços conquistados.
Mostra-se urgente que se realizem avanços nessas áreas o mais breve possível, pois de nada adianta um indivíduo ser livre para expressar-se mas não ter alimentação digna, uma moradia adequada e uma educação de qualidade para poder conhecer o mundo e desenvolver sua habilidade de criticar e propor formas de melhorar a realidade.
Postado por Clei