sexta-feira, 30 de abril de 2010

Mais de 1 bilhão de pessoas com fome no mundo (FAO)

29/04/10 - 18h15 - Atualizado em 29/04/10 - 18h15

Mais de 1 bilhão de pessoas sofrem com a fome no mundo, em consequência da crise econômica e devido ao aumento nos últimos três anos dos preços dos alimentos, declarou nesta quinta-feira o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf, que qualificou a situação de "muito difícil".
No mundo há 1,017 bilhão de famintos, dos quais 642 milhões são da Ásia e do Pacífico, 265 milhões da África, 42 milhões da América Latina e Caribe, e 15 milhões dos países desenvolvidos, segundo a FAO, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação.
"Vivemos uma situação muito difícil, já que o número de pessoas que passam fome aumentou em 105 milhões em 2009 (em comparação com 2008) para chegarmos a mais de um bilhão", disse Diouf no Panamá.
Este número mostra que uma em cada seis pessoas é atingida por esse flagelo no mundo.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1583151-5602,00-MAIS+DE+BILHAO+DE+PESSOAS+COM+FOME+NO+MUNDO+FAO.html


Comentário sobre a reportagem:


Conforme foi explanado acima, a situação na qual nos encontramos em relação à fome mundial é muito difícil, pois hoje mais de 1 bilhão de pessoas sofrem com a fome e o preço dos alimentos só fazem aumentar. Sendo assim o abismo entre as pessoas mais favorecidas e as menos favorecidas vai se tornando cada vez maior, e como ilustra muito bem a nossa charge da semana será cada vez mais difícil juntar recursos suficientes para ajudar a todas essas pessoas, e quase impossível reverter o quadro de miséria no qual elas se encontram.

Charge da Semana

Nesta semana, trouxemos uma charge da autoria do cartunista Eduardo dos Reis Evangelista, conhecido como Duke.

É inegável o fato de que as desigualdades sociais estão constantemente aumentando. Essa realidade é representada na charge pelo abismo que separa o casal de renda superior e o homem que está pedindo esmola. O humor da charge está contido no comentário do marido, o qual indiretamente dá ênfase na questão da distância em que eles se encontram naquele momento. Ainda nesse contexto também fica explícita a distância de classes sociais que há entre os personagens.
Outra idéia que pode ser retirada desta charge é na dificuldade que esta separação pode causar para poder ajudar estas pessoas. Com essa continua separação, a dificuldade para reunir esforços para auxiliar os menos afortunados se torna maior, sendo que estes acabam sendo excluídos e consecutivamente esquecidos no meio da correria do dia-a-dia.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Quatro capitais brasileiras estão entre as mais desiguais do mundo, diz ONU

19/03/10 - 10h27 - Atualizado em 19/03/10 - 13h00

Goiânia, Brasília, BH e Fortaleza só são menos desiguais que 3 africanas.
Número de moradores de favelas caiu 16% no Brasil, segundo relatório.


Goiânia, Fortaleza, Belo Horizonte e Brasília são as cidades mais desiguais do Brasil, segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), que será divulgado nesta sexta-feira (19), no Rio de Janeiro. Em comparação às cidades no mundo, só perdem para três cidades sulafricanas, que lideram a lista de desigualdade: Buffalo City, Johannesburgo e Ekurhuleni.O Brasil, no entanto, ainda é considerado pela ONU o pior da América Latina em termos de desigualdade.

Esse é um dos dados que serão apresentados no Píer Mauá, na Zona Portuária do Rio, onde vai acontecer, na próxima semana, o V Fórum Urbano Mundial da ONU. Este ano o tema em debate é o crescimento das cidades e as políticas públicas que precisam ser implementadas para o cidadão ter seus direitos garantidos, como o acesso à moradia. Segundo a ONU, mais da metade da humanidade hoje vive em cidades.

As cidades citadas apontaram um valor de Gini, baseado na renda, superior a 0,60. Esse índice varia de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade entre o que as pessoas ganham).

No documento, a ONU ressalta que quando o índice de Gini tem como base o gasto em consumo, reflete menos desigualdade do que quando se baseia em renda. Isso significa que, mesmo que as cidades brasileiras apresentem um alto índice de desigualdade de renda, o acesso à água potável e ao saneamento básico obtiveram um resultado melhor do que as cidades altamente desiguais dos países pobres africanos.

Um exemplo, segundo a ONU, é que em Brasília, apesar do alto valor de Gini, 90% da população tem acesso à água corrente e 85%, a saneamento.
Favelização diminuiu

De acordo com o relatório, 227 milhões de pessoas em todo o mundo deixaram as favelas na última década. O documento afirma que o Brasil conseguiu reduzir sua população favelizada em 16% desde 2000. Cerca de 10,4 milhões de pessoas melhoraram as condições de vida nesses 10 anos.

A redução na favelização no Brasil é atribuída, entre outros fatores, a políticas que aumentaram a renda dos mais pobres, redução do crescimento populacional e programas de urbanização.

O documento afirma ainda que China e Índia também melhoraram as condições de moradia de suas populações. Só na Índia, 125 milhões de pessoas saíram das favelas entre 2000 e 2010.


http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1536525-5598,00-QUATRO+CAPITAIS+BRASILEIRAS+ESTAO+ENTRE+AS+MAIS+DESIGUAIS+DO+MUNDO+DIZ+ONU.html

Comentário sobre a reportagem:

O Brasil possui quatro capitais que são consideradas as mais desiguais do mundo, conforme relatório da ONU, são elas Goiânia, Brasília Belo Horizonte e Fortaleza. Essas cidades só perdem para três capitais da África do Sul, como já foi citado no blog, Buffalo City, Johannesburgo e Ekurhuleni. Na América Latina o Brasil ainda é considerado pela ONU como o país com maior desigualdade entre a renda da população. Para medir o nível de desigualdade entre os países a ONU utiliza uma medição denominada Gini, que se baseia na renda da população, esta medição vária de 0 a 1, quanto mais próximo de 1 maior a desigualdade. Mesmo o Brasil possuindo uma grande desigualdade de renda, as condições de água potável e saneamento básico na sociedade brasileira estão muito melhor do que em alguns países africanos.

Ouve um grande número de pessoas que deixaram de morar em favelas durante esta última década, 227 milhões de pessoas deixaram as favelas de todo o mundo. A população brasileira que morava em favelas caiu 16% desde os anos 2000. Essa redução das favelas se deve a programas do governo para aumentar a renda da população, redução do crescimento da população, entre outros. Na Índia mais de 125 milhões de pessoas deixaram de morar em favelas, número que retrata a quantidade de pessoas que melhorou de vida nos últimos dez anos.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Os shoppings e as desigualdades sociais

Dando continuidade ao que foi trabalhado na postagem sobre consumismo, hoje trataremos especificamente sobre um dos simbolos máximos do capitalismo: os shopping centers.

Shoppings são definidos como os locais que possuem em seu interior uma série de estabelecimentos comerciais, além de outros voltados para o lazer, como salas de cinema ou playgrounds. Estes são ditos como o símbolo do capitalismo, sendo que eles refletem bem a realidade a qual o capitalismo há anos vem construindo: de um mundo voltado para o consumo de bens industrializados.

As inúmeras opções para consumo e lazer que os shoppings proporcionam os popularizaram, sendo muitas vezes a primeira opção para qualquer necessidade que ocorrer a uma pessoa. Se você precisa comprar uma roupa, o shopping possuí dentro de sua estrutura várias lojas onde você pode escolher aquilo que melhor lhe servir. Se você quiser passar o tempo e se entreter, o shopping também tem uma grande variedade de opções para você se divertir, como cinema, lan house, boliche, etc... Precisa de um lugar para encontrar-se com os amigos? Todo mundo conhece a localização de um shopping, sendo que seu agradável ambiente é perfeito para poder sair com os amigos. E assim poderíamos infinitamente continuar esta linha de raciocínio. Com essa facilidade para obter aquilo que desejamos, muitos poderiam até considerar os shoppings como um lugar mágico onde poderíamos alcançar a felicidade. Mas será que é realmente assim que essa história funciona?



A letra da música dos Mamonas Assassinas “Chopis Centis” reflete perfeitamente a idéia desse sentimento de felicidade que estes estabelecimentos podem nos proporcionar com tudo o que ele nos põe a disposição. Mas neste sentimento, mora a ingenuidade. Estes estabelecimentos demonstram uma imagem que é ilusória e contrária ao que a nossa realidade realmente é. Os shoppings são construções modernas e gigantescas, de esbelta arquitetura, em excelentes condições sanitárias. Agora, as moradias e bairros onde mora a grande parcela da população apresentam as mesmas de características de um shopping? Não, não apresentam... Estes centros do comércio e lazer são, acima de tudo, um espaço destinado para as classes sociais mais elevadas, obviamente sendo elas as pessoas de melhor situação econômica, são elas que têm condições para desfrutar dos serviços pagos de um shopping, tornando este um estabelecimento de difícil acesso para a grande maioria da população de renda inferior. Logo, o shopping center se torna não somente um espaço agradável para a família e amigos e um símbolo do capitalismo, mas também um dos mais claros exemplos das desigualdades sociais em nosso mundo.

Há pouco tempo atrás inclusive foi realizado numa aula da disciplina de geografia um breve debate referente aos shoppings. É interessante lembrar o que foi comentado sobre o fato de que o shopping aqui da nossa cidade, que recentemente se caracterizou pela sua expansão, teria acoplado à sua estrutura um condomínio. Um ponto importante daquela discussão foi a idéia de que além de você já ter a sua disposição um espaço onde você já consegue realizar qualquer necessidade, imagine então praticamente ainda morar neste local! A necessidade de sair para a rua diminuiria drasticamente. Quando pesquisado sobre shoppings, diversos autores descreveram os shoppings como pequenas cidades quanto ao funcionamento. Com essa expansão, estes estabelecimentos realmente poderiam virar cidades. E com iniciativas como essa, continua um processo de alienação que continua a incentivar o consumo, podendo tornar as pessoas não somente mais consumistas, mas também mais comodistas. Comodismo que poderia nos fazer esquecer cada vez mais da realidade de miséria que muitas pessoas vivem no globo (e pensando mais afundo nisso, não é qualquer um que teria acesso a estes apartamentos, não é verdade?). Assim, uma coisa vai levando à outra, que nem numa fileira de peças de dominós sendo derrubadas.

Se te perguntassem para falar sobre os shoppings, você provavelmente apenas responderia dizendo algo parecido com os dois primeiros parágrafos desta postagem. E provavelmente nunca se quer teria pensando em toda essa realidade que existe por detrás destes gigantescos estabelecimentos.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Vídeo: Offer - Alanis Morissette

Hoje, o vídeo que trouxemos para o blog é composto por uma sequência de imagens mostrando as desigualdades sociais ao som da música Offer, da cantora canadense Alanis Morissette.

O interessante neste vídeo é a letra da música que o compõe. Ela conta sobre algo que muitas vezes acontece em nossas vidas. Refere-se ao fato de ficarmos insatisfeitos com aquilo que possuímos, entrando em profunda melancolia botando defeitos em nossa vida. Mesmo muitos de nós tendo família, amigos, saúde, comida, bens materiais diversos e várias outras coisas, ainda não damos o devido valor a nossa vida, e passamos a pensar que não temos o suficiente, ainda nos permitindo abater com as pequenas coisas da vida, sendo estas suficientes para que acreditemos que nossas vidas não são boas. E essa atitude nos deixa cegos para o fato de que existem milhões de pessoas que não possuem nada além de si mesmos para sobreviver.

É isso que caracteriza a letra da música: essa reflexão referente à nossa ingratidão e pessimismo perante os desafios da vida em comparação com a realidade das pessoas que fariam qualquer coisa para poder estar em nosso lugar. Adicionando a sequência de imagens, isso torna o vídeo uma perfeita e tocante obra. Vale a pena conferir-la!

Tecnologia, desenvolvimento e combate a desigualdade

"O Brasil tem a enfrentar um grande desafio para transformar a educação em alavanca do desenvolvimento. As aplicações de tecnologia e, particularmente, as tecnologias de informação e comunicação (TICs), podem ser de grande ajuda nesse processo.
Há evidência que comprova a contribuição positiva que as tecnologias de comunicação podem dar na ampliação do acesso à educação e na melhoria da qualidade de materiais de aprendizagem a custos significativamente menores que os envolvidos em outras modalidades mais tradicionais de ensino e aprendizagem quando estão populações grandes e dispersas devem ser atendidas. O uso de TICs provou seus benefícios ao elevar a motivação e aprendizagem independente no ambiente da sala de aula. Professores estão entre os que mais podem beneficiar-se pela adoção de TICs como um instrumento para capacitação continuada, fonte de informação para preparação das aulas e ferramenta para o intercâmbio de informação e conhecimento.
A UNESCO tem procurado apoiar todas as possíveis formas de estender educação de qualidade ao maior número de pessoas possível e, no caso do uso das TICs, chama a atenção para o fato de que o uso combinado de várias tecnologias é provavelmente a melhor forma de atender aos fins educacionais de qualquer comunidade. A UNESCO também enfatiza que nenhuma tecnologia poderá produzir os desejados resultados educacionais se não for posta a serviço de e subordinar-se a objetivos pedagógicos e metodologias educacionais. Essas são também fortes condições para que inovações na educação auxiliem no alcance de metas de desenvolvimento."

Retirado de: Educação e Tecnologia a Serviço do Desenvolvimento. Publicado pela UNESCO. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=65718

Como podemos perceber no artigo publicado pela UNESCO, a tecnologia é comprovadamente um valioso documento para buscar o desenvolvimento, especialmente em países como o Brasil. Um dos mais importantes meios de se combater a desigualdade social. já que somente com a qualificação adequada a pessoa tem acesso as vagas de maior remuneração, possibilitando a ascensão social. A tecnologia pode e deve ser usada como meio para reduzir os custos e aumentar a qualidade do ensino dado aos menos favorecidos e assim permitir a eles ter um futuro brilhante, livrando-os da criminalidade e da desesperança. Devemos usar qualquer recurso a nosso alcance para combater as desigualdades e a tecnologia se mostra um importante recurso nessa cruzada.

sábado, 24 de abril de 2010

Na África do Sul, as cidades com maior desigualdade social do mundo

28/03/10 - 07h05 - Atualizado em 28/03/10 - 09h06

Joanesburgo, Ekurhulen e Buffalo City lideram ranking da ONU.
Quem tem dinheiro não faz cerimônia na hora de ostentar.

Menos de dez quilômetros separam duas realidades completamente distintas de Joanesburgo. De um lado, o bairro de Sandton, com suas luxuosas mansões, imponentes shoppings e sofisticadas BMWs. Do outro, Alexandra, uma comunidade que vive à beira do colapso – a maioria das casas não tem água encanada ou esgoto, o desemprego beira os 40%, o que acaba sendo um trampolim também para a violência.

De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado no último dia 19, a África do Sul tem as três cidades mais desiguais do mundo no quesito distribuição de renda. São elas: Joanesburgo, Ekurhulen e Buffalo City. As duas primeiras ficam em Gauteng, a província mais rica do país, e a última na Província do Cabo Oriental. O estudo, intitulado O Estado das Cidades do Mundo 2010/2011: Unindo o Urbano Dividido, também destacou Goiânia, Fortaleza, Belo Horionte e Brasilia como as mais desiguais do Brasil.

Entre as três cidades sul-africanas, Joanesburgo tem a desigualdade mais flagrante, justamente por ser a mais rica. Quem tem dinheiro aqui não faz cerimônia na hora de ostentar. Não é raro encontrar mansões que ocupam meio quarteirão e milionários desfilando em carros conversíveis.
Em contrapartida, suas townships (espécie de favela) impressionam pela precariedade. A maioria dos barracos é feita de telha de zinco sem qualquer isolamento térmico, ou seja, viram um forno durante o verão e um congelador durante o rigoroso inverno da cidade. Na vizinha Ekurhule, fica a comunidade de Tokosa, uma das mais pobres do país, que protagonizou em junho do ano passado uma onda de protestos violentos por melhores condições de vida. Em Tokosa falta quase tudo.

“Não temos água encanada, eletricidade ou habitações dignas. Esse lugar não pode ser chamado de casa, está num estado tão ruim que nem porcos podem viver aqui”, reclama o morador Betwell Khatlade.

Em Buffalo City, o panorama é parecido. Enquanto uma pequena porcentagem da população enriqueceu a partir das indústrias automobilística e farmacêutica que são fortes na região, mais de 70% das pessoas vivem com pouco mais de R$ 300 por mês. Na township de Mdantsane, a segunda maior do país depois de Soweto, um em cada três adultos está desempregado e vive em habitações precárias.

Apesar de ter a economia mais pujante do continente, a África do Sul tem pelo menos 40% da população abaixo da linha da pobreza, vivendo com menos de dois reais por dia. Um milhão de sul-africanos ainda moram em barracos sem água nem eletricidade.

A desigualdade de renda no país ganhou força principalmente durante o Apartheid, quando menos de 10% da população - leia-se brancos - detinha toda a riqueza do país. Além de não terem direito à propriedade, os negros não podiam ocupar cargos importantes no governo ou em empresas privadas. Além disso, eram removidos dos bairros nobres para as periferias – as townships.

A eleição de Nelson Mandela em 1994 significou liberdade, mas não necessariamente melhores condições de vida para a maioria da população. Ao invés de diminuir a diferença de renda entre negros e brancos, a África do Sul democrática aumentou a desigualdade entre os próprios negros.

A situação preocupa tanto que a principal promessa de campanha do atual presidente Jacob Zuma foi levar serviços básicos, como água, eletricidade e esgoto às comunidades mais pobres. No entanto, como pouco foi feito nos meses seguintes às eleições, o país foi tomado por uma onda de protestos que se desdobram até hoje.

“O governo deve nos dizer por mais quanto tempo vamos viver deste jeito. Já faz 15 anos que esperamos por esses serviços e nada acontece. Não dá mais”, critica Sipho Duma, líder comunitário de Tokosa.


http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1547516-17084,00-NA+AFRICA+DO+SUL+G+MOSTRA+AS+CIDADES+COM+MAIOR+DESIGUALDADE+SOCIAL+DO+MUNDO.html


Comentário sobre a reportagem:

Na África do Sul, país considerado a melhor economia do seu continente, possui as três cidades com maior desigualdade social do planeta conforme relatório da ONU. Joanesburgo, Ekurhulen e Buffalo City são as três cidades que possuem os maiores contrastes sociais entre ricos e pobres, enquanto de um lado possuem mansões e carros conversíveis, do outro apenas alguns barracos. As township, como são chamadas as favelas, não possuem água encanada, esgoto e eletricidade, são essas precárias habitações que revoltam toda a população e geram protestos. Entretanto, a poucos quilômetros dessa realidade podemos ver mansões que ocupam meio quarteirão e milionários com seus carros importados pelas ruas de Joanesburgo.

Durante o Apartheid a desigualdade social se fortaleceu, pois os negros não podiam ocupar cargos importantes no governo e eram removidos dos bairros nobres para as periferias. Com a eleição de Nelson Mandela foi conquistada a liberdade, porém as condições sociais da população permaneceram as mesmas. Com a África do Sul democrática apenas aumentou a desigualdade social entre brancos e negros. A realidade é tão critica que as necessidades de levar serviços básicos a população como água, eletricidade e esgoto virou promessa de campanha política para futuras eleições. A forma que a população encontrou para reivindicar em busca de uma condição de vida melhor, foi por meio de protestos, esses que ocorrem até os dias de hoje.



quinta-feira, 22 de abril de 2010

Charge da Semana

Novamente sendo quinta feira, é hora de postar a Charge da Semana em nosso blog.

Simples, porém muito significativa. O homem gordo vestindo terno, representando a elite e as classes mais privilegiadas da sociedade, aparece desfrutando de seu "alimento", sendo este uma representação do nosso planeta, e um pobre e pequeno homem, representando as camadas mais pobres da sociedade, recebendo apenas algumas migalhas do alimento que o homem de terno está ingerindo.
O que a charge tenta nos mostrar é que a grande parte dos privilégios, poderes e recursos de nosso planeta estão nas mãos de algumas poucas pessoas, tornando estas pessoas extremamente poderosas, o que explica o fato do homem da charge ser grande e gordo. Enquanto esta elite tem praticamente todo o globo em suas mãos, as demais pessoas de condições inferiores só recebem as “migalhas”, uma minúscula parte de todo o poder, privilégios e recursos, que quando comparadas com os mais privilegiados, se tornam muito pequenos, mesmo na realidade sendo a grande maioria da população mundial. Isso pode ser exemplificado na vida real pela péssima distribuição da renda em nosso país, criando uma situação idêntica à da charge: a maior parte da renda nas mãos de poucos e uma pequena parte nas mãos do resto da população.

Desigualdade na América Latina

Por favor, acesse http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=14730 faça o download do arquivo e leia o estudo de Bernardo Kliksberg sobre a América Latina.

Como podemos observar nesse estudo, a questão social é algo de maior importância, especialmente na América Latina, onde historicamente a pobreza absoluta é grande e não vem apresentando melhoras com o passar dos anos, além da enorme desigualdade econômica e social entre os mais ricos e os mais pobres.
Também é alarmante a quantidade de pessoas na América Latina sem acesso as condições básicas de dignidade, como saneamento, educação e moradia decente, muitas pessoas inclusive têm dificuldade em obter água potável e alimento suficiente para suas famílias. O problema da desnutrição também merece destaque, especialmente entre as crianças pequenas.

Entre as consequências dessa falta de condições estão a criminalidade cada vez maior e a destruição da Família como instituição primordial de todo ser humano. Também alguns estudiosos citados no estudo afirmam inclusive que haverá uma situação de ingovernabilidade daqui a alguns anos.

Existem muitas maneiras de tentar-se combater esse preocupante cenário na América Latina e o autor apresenta algumas delas, no entanto todas ou pelo menos sua grande maioria depende de grandes mobilizações por parte da sociedade ou dos governos em suas diversas instâncias, o que por diversas vezes não é interessante aos detentores do poder político ou econômico, o que provoca que esse cenário não melhore, permanecendo sofrível como está atualmente.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Vídeo: África, a dona da fome!

Novamente trouxemos mais um vídeo do You Tube para o nosso blog. Este se destaca pelo seu foco, que é a fome na África.

Todos sabem que as condições de pobreza na África são mais elevadas quando comparadas a outros lugares do globo. Mas provavelmente são muito poucos que tem uma noção exata do nível de miséria em que estes seres humanos vivem. O vídeo retrata fotos destas pessoas, onde você pode observar o ambiente em que vivem e o estado em que se encontram, sendo que muitas delas são literalmente pele e osso. É certo que você ficará chocado ao ver como estas pessoas, principalmente as crianças, vivem.

A realidade, de fato está ali, mas ainda assim passa despercebida por nós. Para isso são criados vários meios de conscientização, como este vídeo. Por isso, aproveite esse momento.

Desigualdade Social e a fome na Africa



















A primeira foto retrata um dos grandes contrastes socias presentes nas maiores cidades, onde ao fundo podemos ver grandes hotéis e logo a frente, uns cem metros, alguns barracos e casas que demonstram claramente a desigualdade presente na nossa sociedade.

Na segunda foto aparece uma parada com um cartaz ao fundo, no qual um modelo vem acompanhado da seguinte frase: " Todo mundo tem potencial para ser um vencedor". Por ironia ou talvez não, na frente do anúncio está um morador de rua dormindo, desmintindo completamente o dizer e mostrando um pouco da realidade de muitas pessoas.

As duas fotos retratam a desigualdade que está presente na vida tanto de grandes como de pequenas cidades e que já estamos tão abituados a ela que a mesma continuará existindo mesmo com o passar do tempo.

A desigualdade social e a pobreza, são temas que englobam não apenas uma porção da sociedade, mas sim todas as pessoas que tem consciência do mundo em que vivemos, pois não trata somente da diferença entre a minha classe social e a sua, mas também da mais cruel e triste sina na qual milhares de crianças morrem por falta de alimento.

domingo, 18 de abril de 2010

Consumismo

Estamos rodeados pelas desigualdades sociais. Normalmente nós não notamos, mas elas estão ali: na nossa frente, aos lados, por perto ou longe... Há aspectos de nossa vida cotidiana que representam isso. Entre elas, podemos citar o fenômeno psicológico denominado consumismo.

Não há nada de errado em usufruirmos de certos bens materiais para facilitar as nossas atividades cotidianas e obter conhecimento ou lazer. Mas quando há uma ansiedade para se adquirir ou utilizar bens materiais, de maneira indiscriminada podendo se tornar nociva à saúde de um indivíduo, pode-se dizer que esta pessoa pode ser caracterizada como uma pessoa consumista. Enquanto uma pessoa qualquer adquire somente aquilo que é necessário, e talvez um ou outro bem que não seja essencial, uma pessoa consumista irá adquirir vários bens supérfluos em grandes quantidades.

Agora, se pararmos para pensar, enquanto há pessoas que vivem para consumir, há muitas outras que não tem nem sequer onde morar. E aí está o motivo do consumismo ser mencionado nesta postagem. Há um grande choque entre aqueles que consomem em excesso e os que não possuem nada e muitas vezes nem sequer o pão de cada dia. E o problema não acaba por aqui. Toda a sociedade capitalista é voltada para o consumo. Para que o consumo seja realizado, existe todo um estímulo para que a sociedade obedeça conforme o mercado deseja, através da propaganda. Essa propaganda pode ter públicos específicos, mas de qualquer maneira pode chegar a qualquer pessoa de qualquer classe social. Uma pessoa de classe superior e consumista vai adquirir a mensagem da propaganda e provavelmente sair para comprar o que na propaganda estava especificado.

Mas, e como uma pessoa de uma classe social inferior reagiria em relação à propaganda? A febre do consumismo não é algo exclusivo da elite, pois ela também pode afetar aquele indivíduo da periferia, por exemplo. Estimulado pela propaganda, o indivíduo vai querer obter um objeto, sem ter a consciência de que não tem condições para adquirir-lo. Isso pode gerar consequências como violência e ou assaltos (numa tentativa de conseguir o objeto desejado) ou problemas familiares (quando um jovem é contrariado pelos pais, que não tem condições para dar esse objeto, podendo deixar-lo irritado ou frustrado. Isso também pode influenciar a violência e os assaltos).

Não só sendo um exemplo das desigualdades, o consumismo é um fator psicológico nocivo para a pessoa que sofre disto e deve ser combatido à medida que possível.

sábado, 17 de abril de 2010

Ação da Cidadania

A Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida é um movimento de ação contra a pobreza e as desigualdades no Brasil, idealizado e criado pelo sociólogo Herbert de Souza, o "Betinho". Esse movimento visa a mobilização de todas as camadas da população para combater a miséria, a fome e garantir a cidadania para todas as pessoas do Brasil.
O movimento atua através de seus comitês regionais, presentes em todas as unidades da federação e composto por cidadãos solidários, que atuam junto as famílias e comunidades.
Uma das empresas que mais auxiliam na divulgação das ações do movimento são as Organizações Globo, composta por diversas empresas da área das comunicações.
As principais mobilizações realizadas a nível nacional pela Ação da Cidadania foram a Campanha Natal sem Fome (1993-2005) e a Campanha Natal sem Fome dos Sonhos que desde de 2006 vem arrecadando brinquedos e livros para as crianças mais pobres.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Charge da Semana

Quinta-feira é o dia da Charge da Semana! Nesta semana temos uma charge do cartunista Angeli:



A charge nos mostra a cena de um homem de classe alta com sua filha no shopping. Uma vez dentro do elevador, a filha reage quanto à visão que tem da cidade, que vai diminuindo ao passo que o elevador sobe. O comentário da filha, de caráter esnobe, tem certo valor figurativo. A alta sociedade constantemente se desenvolve e enriquece, se distanciando cada vez mais do resto da população de classe social inferior, que continua vivendo na miséria.

Vídeo: O outro lado da moeda

Hoje, trazemos mais um vídeo para o nosso blog. Este, intitulado “O outro lado da moeda” compara as duas realidades existentes em nossas vidas: aquela que muitos de nós nos encontramos com as das pessoas das regiões mais precárias do globo. Não deixe de conferir.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Vídeo: Desigualdade Social

Há vários meios de se passar informações atualmente. Com o advento da internet e de sites como o You Tube, qualquer um pode disseminar qualquer tipo de idéia. Sendo assim, é um meio que muito é utilizado para tratar de temas polêmicos, como as desigualdades sociais. Por isso, de tempos em tempos traremos vídeos relacionadas a essa temática, a qual é sempre tratada nesse blog.
Nosso primeiro vídeo traz uma reflexão a respeito dessa temática. Portanto, aproveite para pensar e refletir sobre o assunto.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Donativos em nossa escola





Como falamos anteriormente, o único modo de se combater a pobreza e as desigualdades sociais é a solidariedade, é a doação feita por aquele que tem de sobra para aquele que tem necessidade por aquele bem.
Com base nisso, a equipe diretiva de nossa escola propôs que como ato solidário no momento de Páscoa que os alunos trouxessem alimentos não perecíveis para serem doados a uma instituição de caridade.
A resposta por parte dos alunos foi incrível e praticamente todos levaram ao menos um quilo de alimento, que fizeram um pouco melhor a vida daqueles que receberam os donativos. Parabéns pela iniciativa de promover tal oportunidade e aos alunos por responder tão bem.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Fantasma da fome volta a assombrar a África- Reportagem da Zero Hora de sábado dia 10/04/2010

Levantamento de ONGs mostra que quase 46% das crianças de região sudanesa estão desnutridas

As imagens de crianças esqueléticas indicam a iminência de uma tragédia em um vilarejo de cabanas de palha no Sudão, próximo à fronteira com a Etiópia. É o lugar onde há maior escassez de alimentos em todo o mundo, de acordo com as Nações Unidas. Dois anos de secas, a consequente fome e confrontos tribais em Akobo e arredores prenunciam uma nova crise humanitária no continente africano.

O Programa Mundial de Alimentos quadruplicou sua assistência de janeiro a março e passou a alimentar 80 mil pessoas na área. Mesmo assim, crianças com braços esquálidos, costelas protuberantes e estômagos inchados enchiam na quinta-feira passada a sala de um hospital, enquanto anciões que vivem nos entornos de Akobo se resguardavam à sombra, sem forças para caminhar.

As agências internacionais de ajuda se preparam para o pior. Mesmo se as chuvas da primavera (no Hemisfério Norte) se confirmarem, a colheita não chegará até o outono. A seca é especialmente preocupante porque a maior parte da população vive da agricultura.

– E, se não chover, a situação se agravará – disse Galiek Galou, um dos três médicos do hospital da localidade.

Além disso, mesmo se os moradores tivessem dinheiro, estariam em dificuldade, porque não há o que comprar, afirma Galou. Em uma das salas do hospital, umas 10 crianças permanecem quase imóveis, com os rostos abatidos e ossos que parecem esticar a pele. As organizações internacionais Save the Children e Medair procuraram os que estão mais mal alimentados e encontraram 253 em situação de severa desnutrição, isto é, morreriam sem uma ajuda imediata. Eles são alimentados com manteiga de amendoim reforçada com outros nutrientes.

Situação está muito além do nível de emergência

Uma pesquisa recente de ambas as ONGs indicou que quase 46% das crianças da região estão desnutridas. Lise Grande, a mais alta funcionária das Nações Unidas no sul do Sudão, afirmou que a maioria das organizações humanitárias já consideram um percentual de 15% como uma situação emergencial.

– Este ano, 4,3 milhões de pessoas no sul do Sudão vão necessitar de algum tipo de assistência alimentar. Quando um país tem tanta gente necessitada de alimentos, se pode avaliar a magnitude da crise que temos de enfrentar aqui – aponta Lise.

Localizada no sudeste sudanês, Akobo se situa em uma região isolada, palco de conflitos tribais que provocaram o deslocamento de quase 400 mil pessoas. A crise alimentar também é um legado de uma devastadora guerra civil de 21 anos que deixou milhões de mortos. O conflito não está ligado aos combates na região de Darfur, no oeste do Sudão, que causaram 300 mil mortos e 2,7 milhões de refugiados desde seu início, em 2003.

Comentário sobre a reportagem:

Conforme noticiado, as crianças da áfrica, principalmente que moram na fronteira da Etiópia, é onde há a maior escassez de alimento do mundo. Crianças com braços esquálidos, costelas protuberantes e estômagos inchados são comuns nas ruas levando a gravidade da situação aos olhos do mundo. A maior parte da renda dos cidadãos é a agricultura, e com as previsões de seca a situação pode piorar. Existem organizações que ajudam, mas os hospitais têm crianças que são assustadoramente desnutridas, que sem a ajuda imediata a situação poderia não ter mais jeito.

Uma pesquisa mostra que 46% das crianças, ou seja, quase a metade, é desnutrida e as organizações colocam 15% como uma situação de emergência. Com uma população de 4,3milhões de pessoas aproximadamente precisando de alimentos podemos entender a situação desesperada que essas pessoas no sul de Suldão estão passando.

sábado, 10 de abril de 2010

Donativos

Boa parte da população mundial vive em uma situação de pobreza que muitas vezes chega a ser extrema. Para muitas dessas pessoas, só existe uma coisa com a qual elas podem contar: a solidariedade das outras pessoas.

Uma das maneiras de se combater a pobreza no mundo é através da doação, seja de alimentos, roupas, objetos ou dinheiro. Qualquer coisa que possa ser dada a algum necessitado pode ter um valor gigantesco não só no processo de reversão das condições de pobreza mundial, mas também na própria vida das pessoas que nela vivem.

Principalmente em tempos de agonia em certas regiões do globo, muitos constituintes de nossa sociedade demonstram compaixão aos menos afortunados, como no Haiti ou, citando um exemplo ainda mais recente, no Rio de Janeiro, que foi abalado pelas chuvas. Mobilizações ocorrem, postos para recolher donativos surgem e a esperança para as vítimas nasce em meio ao caos que reina a frente de seus olhos.

É importante lembrar que não existe momento exato para se fazer doações. Embora haja situações que exijam estes com mais frequência, doações podem ser feitas a qualquer hora. Você pode fazer uma doação a uma grande organização como a UNICEF, uma agência das Nações Unidas, ou deixar um quilo de alimento na igreja perto de casa. Não importa para quem que seja feita a doação. O importante é que ocorra esse ato de solidariedade. Fazer doações somente em momentos de crise pode melhorar o estado atual da situação, mas uma doação realizada com certa frequência e em diversos momentos pode ajudar no processo de reversão da pobreza de muitas pessoas em nosso planeta.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O que é pobreza?

Pobreza é a falta de recursos monetários para garantir que as necessidades básicas do ser humano sejam supridas, como alimentação e moradia por exemplo. As pessoas pobres tendem a ser as mesmas que não tem instrução adequada e também não tem empregos que apresentam salários dignos, ocupando funções arriscadas e prejudiciais a saúde, sendo que muitas vezes não são assegurados os direitos básicos desses trabalhadores, muitos não possuem sequer a carteira assinada, fazendo parte da economia informal. São essas pessoas menos abastadas que acabam por ocupar as periferias e os morros sem qualquer infraestrutura, sendo os mais prejudicados quando catástrofes acontecem.
Os mais pobres acabam por sofrer mais com as doenças e integrando em maior parte a criminalidade, além de acabarem por perder sua esperança em uma melhora na condição de vida, aspecto que por diversas vez é transmitido através das gerações.
Os países subdesenvolvidos concentram a maior parte dos pobres e miseráveis, especialmente os países da África, condição a qual tem raiz histórica e exige grande combate por parte de todos: países, empresas e pessoas. É claro que uma ação sozinha não mudará completamente essa situação, porém se cada um fizer algo em sua comunidade ou ambiente em que vive, poderemos assim melhorar esse péssimo cenário existente.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Charge da Semana

“Desigualdades sociais” são um dos muitos polêmicos temas que constituem a nossa sociedade.
Sendo assim, é um tema que sempre foi muito explorado por cartunistas, que através do humor tentam retratar a realidade que muitas vezes passa despercebida por nós.
Por isso, toda semana, teremos uma charge para trazer algo a respeito desse assunto. Para começar, temos uma charge do cartunista Quino:


Ela pode parecer um pouco complexa, mas nem por isso a torna menos humorística nem menos relevante ao nosso tema. Note que o filme exibido é um dos filmes de Charlie Chaplin, onde ele está comendo uma bota, cena que demonstra a pobreza em que se encontra o personagem. Notem também que cada fileira da sala de cinema é caracterizada com uma cédula. Aqueles sentados na de menor valor não estão achando a cena tão engraçada quanto os espectadores das fileiras de cédulas de maior valor estão. Isso por que essas pessoas são de uma classe social mais baixa, aonde muitos deles vivem a mesma realidade retratada no filme. Deu para pegar a idéia?

Introdução

Somos estudantes do Colégio Salvatoriano Bom Conselho e criamos este blog a fim de realizar um trabalho da disciplina de geografia, organizado pelo professor Claudionei Lucimar Gengnagel.

Em virtude disto, estaremos postando diariamente notícias, textos, imagens e vídeos relacionados ao tema proposto: pobreza e desigualdade social.

O nosso grupo é constituído pelos seguintes integrantes: Alisson Tres, Alisson Serraglio, Clei e Patrícia Tassi.