terça-feira, 18 de maio de 2010

A desigualdade no país mais rico do mundo

Os EUA são o país mais rico do mundo atualmente, exercendo um papel quase hegemônico no cenário global. No entanto, essa riqueza não está tão bem distribuída quanto aparente nos meios de comunicação presentes em nossas vidas.
No início de milênio o país vem enfrentando diversas dificuldades internas e uma das mais preocupantes no cenário atual é a desigualdade crescente. Para se ter uma noção, a última grande pesquisa realizada sobre o tema mostra que: os 10% mais pobres já constituíam 1,9% da população e os 20% mais pobres 5,4% da população total. Embora a taxa ainda seja pequena, se tratando de um país como os EUA se trata de uma situação alarmante. Segundo o importante jornal Financial Times a desigualdade nunca esteve tão grande em toda história do país, até durante a grave crise de 1929, que praticamente destruiu a economia da grande maioria dos países a desigualdade não era tão grande.
Segundo John Plender, colunista do referido jornal, a renda dos mais pobres cresceu 1,3% ao ano, enquanto dos mais ricos cresceu 200%. Ele ainda afirma que as desigualdades aumentaram também graças a política de redução de impostos para os mais ricos implantadas desde o governo do presidente Reagan (antes a tributação favorecia os mais pobres) e ampliada no governo de Barack Obama, está gerando um aumento ainda maior desse desnível.
Após a década de 80, o país vivenciou um período de crescimento estável e com baixa inflação, o que dava a aparência de estabilidade. Todavia, as parcelas menos favorecidas continuaram a contrair dívidas muitas vezes impagáveis, em que as parcelas chegaram a ser maiores que o próprio rendimento dessas famílias, levando muitas a perderem seus domicílios e acarretou na grave crise enfrentada pelo país nesses últimos anos.

Fonte: Apostila Positivo: Mundo globalizado e conflitos mundiais.

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